O desenvolvimento de competências cognitivas deixou de ser o objetivo central da formação escolar e o “letramento emocional” colocou-se como parte essencial do processo educativo. Assim, as famílias passam a demandar apoio na educação dos filhos e as instituições de ensino deixam de ser repassadoras de conteúdo e se tornam agentes da construção de pessoas completas - técnica e emocionalmente.
Para pais interessados em iniciar ou aprofundar essas questões, o Colégio GGE convida para workshops da Escola de Educação Parental Educa 21, nas quartas-feiras 8 e 22 de setembro, com o psicólogo, palestrante e professor Rossandro Klinjey. Também consultor em Educação e Desenvolvimento Humano, Klinjey tem orientado a construção socioemocional que une escola e família. “Com o tempo, ficou claro que apenas desenvolver competências cognitivas não era mais suficiente. O Educa 21 surge para ajudar os pais no desenvolvimento da parentalidade”, diz.
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A programação online começa às 20h com temas sensíveis e importantes. No dia 8, "Reintegração de posse afetiva" é o assunto tratado com a proposta de preparar pais para assumir o controle da relação com seus filhos. Na quarta 22, "Pais possíveis, pais imperfeitos" vai mostrar, através da orientação de especialistas parentais, "porque você é a melhor mãe ou pai para seus filhos". Todo conteúdo fica disponível online para pais e responsáveis de estudantes do GGE, com acesso pelo www.gge.com.br/educa21.
Emoções
Klinjey diz que esse trabalho de educação socioemocional muda também o ambiente escolar, ensinando respeito e convivência com as diferenças. “A escola é um local de relacionamento e essa nova escola precisa ser integral, precisa ver essas pessoas como um todo e melhorar ano a ano”, comenta Rossandro Klinjey, reafirmando que reconhecer as emoções como algo que precisa ser aprendido é essencial. “Quando a escola vê desse modo, o ambiente todo sai ganhando”, ensina.
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Escolas como o GGE já têm a premissa de unir saberes, apoiar o desenvolvimento emocional e orientar um projeto de vida. No GGE, esses fundamentos são norteados pelo Trilha Socioemocional, programa de educação socioemocional que promove autoconhecimento, despertar de competências e habilidades que conduzem a objetivos de vida de longo prazo.
Klinjey ressalta que o trabalho é, necessariamente, conjunto. “Hoje, a família quer que a escola participe, que se coloque como segundo lar. Mas a família também precisa ser a primeira escola, compreender que filhos não estão prontos nunca, são sempre um ‘vir a ser’”.
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