O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a principal porta de entrada para universidades públicas e privadas do Brasil, além de servir como critério para bolsas e financiamentos estudantis.
Com a edição de 2025 se aproximando, muitos candidatos querem entender como o MEC define o critério das notas das provas — um processo que envolve mais do que simplesmente contar acertos.
A metodologia utilizada é a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Diferente de provas tradicionais, em que cada questão vale o mesmo peso, no Enem cada item tem um valor diferente, de acordo com seu nível de dificuldade.
Isso significa que a nota final não é calculada apenas pelo número de respostas corretas, mas também pela consistência do desempenho do estudante.
Na prática, se um candidato acerta questões consideradas difíceis, mas erra muitas fáceis, a nota pode ser menor do que o esperado. Isso ocorre porque o sistema entende que pode ter havido um “chute” em itens mais complexos.
Além disso, cada área da prova — Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática — tem sua própria escala de pontuação, que geralmente varia entre 300 e 900 pontos.
A redação, por outro lado, segue uma avaliação distinta, feita por corretores humanos com base em cinco competências, cada uma valendo até 200 pontos.
Segundo o Inep, autarquia vinculada ao MEC e responsável pelo exame, esse modelo busca oferecer uma avaliação mais justa e precisa, refletindo as habilidades reais do estudante.
A TRI também garante que provas diferentes, aplicadas em situações específicas, possam ser comparadas de forma equilibrada.
Com a aplicação marcada para os dias 9 e 16 de novembro de 2025, compreender esses critérios é essencial para planejar os estudos e interpretar corretamente os resultados.