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Faça login ou cadastre-seBruna riu e provocou risadas na plateia pelo seu jeito de relatar o crime e a convivência com os outros acusados Foto: Guga Matos/JC Imagem
#JÚRIDOSCANIBAIS
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"Eu não falaria frieza. O que acontece é que a Bruna não fuguiu de nenhuma pergunta. Ela me pediu o processo para que analisasse e me dissesse o que era verdade ou não", explicou Rômulo Lyra ao chegar na manhã desta sexta-feira (14) para o segundo dia de julgamento, no Fórum de Olinda, no Grande Recife. A postura da ré, segundo Lyra, ajudou a linha de raciocínio que será levada pelos advogados ao júri. "Não queríamos uma negativa de autoria. Nossa tese é mostrar aos jurados uma menor participação no crime", explicou.
Rômulo disse ainda que sua cliente era obrigada por Jorge Beltrão e Isabel Cristina a comer a carne das vítimas.
LAUDO PSIQUIÁTRICO - Durante o depoimento de Bruna, a acusada questionou o exame de sanidade mental feito pelo psiquiatra forense Lamartine Hollanda, uma das testemunhas ouvidas ontem pelo júri. "Eu mal sentei, já levantei. Ele perguntou o meu nome, pediu para eu falar a verdade e logo interrompeu. Me disse que não acredita em Papai Noel nem em chapeuzinho Vermelho, que eu sou uma atriz. Pensei: Meu Deus, esse homem é um psiquiatra ou um promotor?", disse. Embora não vá sustentar a tese de insanidade mental, o advogado da ré, Rômulo Lyra, também criticou a postura do psiquiatra. "Ficou claro para todo mundo que ele fugia das nossas perguntas. Ele acabou brincando com a defesa, inclusive com a promotora (Eliane Gaia) também."