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Parceria entre escola, aluno e família é motor de sucesso para o ensino híbrido

Supervisão de pais, empenho de alunos e adaptação de escola na oferta do conteúdo das aulas faz a diferença para alunos mais jovens

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Publicado em 10/11/2020 às 8:00
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LUISI MARQUES/JC360
Ana Sofia, aluna do GGE FOTO: LUISI MARQUES/JC360
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Quem é estudante, ou tem um deles em casa, sabe bem como foi o início das aulas remotas e a imposição de se adequar a elas devido à pandemia da Covid-19. Nesse cenário, as escolas também reorganizaram o ano letivo, orientaram professores ao modelo a distância e enfrentaram seus próprios desafios: como seria possível manter a qualidade do ensino sem o contato próximo com os alunos?

As dificuldades iniciais foram para todos, mas diversas. No caso de Ana Sofia, 6 anos, o estudo por meio das aulas remotas teve um começo desafiador. O pai dela, Eduardo Montenegro, relembra que a menina precisou de acompanhamento até que se adaptasse. “Os meses foram passando, ela conseguiu e foi muito interessante. Eu nem esperava que ela se adaptasse tão facilmente”, conta o pai.

Aluna do 1° ano do Ensino Fundamental 1 do Colégio GGE, Ana Sofia chega ao fim de 2020 sabendo ler e escrever “muito bem”, conta o pai. “Foi uma barreira vencida. No início, eu também fiquei trabalhando em casa e consegui acompanhar, mas sempre tentando deixar que ela agisse sozinha. Hoje, é a mãe dela que faz esse monitoramento. Ana Sofia só nos chama quando realmente precisa de ajuda. Ouvi comentários de algumas pessoas dizendo que este ano está perdido. Não penso assim. Sei que houve impacto emocional para nós, pais, mas posso garantir que estamos dando nossa parcela”, avalia Eduardo.

Psicóloga da Educação Infantil do GGE Caruaru, Fabiana Santos explica que a psicologia escolar, que tem papel de escuta atenta aos pais, alunos e docentes, precisou ser reconfigurada. A ansiedade do início deu espaço à adaptação aos artefatos tecnológicos e a outros tipos de relações. Segundo Fabiana, o isolamento social acabou fortalecendo o vínculo de vários alunos com professores, pela interação diária.

“Desde a observação dos alunos durante as aulas até os atendimentos online e por telefone, o principal ponto trabalhado foi a adaptação dos alunos a esse novo formato. E nosso norte é sempre respeitar o tempo de cada um, priorizando seu bem estar, para que a aprendizagem continuasse sendo uma fonte de satisfação”, relembra.

Para o professor de Educação Física do Colégio GGE, Eduardo Souza, o cenário é desafiador, mas é justamente nas crises em que surgem as maiores inovações. “No caso específico da Educação Física, que exige aulas com vivências práticas, tivemos que ‘trocar o pneu com o carro em movimento’. Começamos a montar muitos conteúdos para os estudantes. De acordo com essência das aulas, Educação Física é a cultura do movimento. Precisa ser interativa, então inserimos jogos e brincadeiras no dia a dia das aulas online”, narra.

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Caminho híbrido

Para a psicóloga Fabiana Santos, o modelo de ensino híbrido que já está em atividade é extremente válido para permitir o retono seguro às aulas presenciais, “considerando as necessidades que temos hoje de distanciamento nas salas de aula, que estão com sua capacidade reduzida. Então, teremos, simultaneamente, parte das turmas no formato presencial e outra parte assistindo às aulas online. Assim, conseguimos dar prosseguimento ao processo de ensino-aprendizagem, contemplando a convivência escolar, que é bastante rica e não pode ser descartada".

“Vejo o ensino híbrido, futuramente, como complemento da aula presencial. E é possível, sim, o formato para crianças, embora demande o acompanhamento de um adulto, a depender da faixa etária. Mas o que observamos nestes meses é que houve muita construção e aprendizado, no tempo da criança”, pontua.

Apoio e criatividade

Na casa de Maria Helena Oliveira, mãe de alunos do GGE, o desafio do ensino remoto veio acompanhado por muito apoio da escola. “Falar disso é algo que particularmente me emociona. Simplesmente extraordinário o acompanhamento da equipe GGE. Já recebi até telefonemas e mensagens da Coordenação e equipe do SOEP [Serviço de Orientação Educacional e Psicológica] para saber como estava Nanda e isso, para mim, é sensacional”, elogia a mãe de Maria Fernanda, aluna do 6° ano, e de Gustavo, do 4° ano, ambos do Colégio GGE.

O acompanhamento oferecido, na visão de Helena, se tornou um grande diferencial do colégio neste período de pandemia. “Eles têm aula de inteligência emocional. Até eu assisto porque me serve também e muito nos ajuda. Como estamos todos em casa, no período da tarde, vemos que é de conduzido forma muito criativa, lúdica e pioneira, que a escola ainda oferece aulas diferenciadas, como tour virtual por diversos lugares no mundo, professor mestre-cuca, encontro com pets e outros formatos super interessantes”, elogia.

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