MENDIGO DE PLANALTINA: confira relato detalhado sobre caso de traição

Na última quinta-feira (25) o cidadão em situação de rua Givaldo Alves, 48 anos, deu sua versão do caso de traição pela primeira vez.

Em entrevista exclusiva ao portal Metropoles, o baiano definiu o momento como "maravilhoso" e mandou recado para a mulher com quem teve relações sexuais. "Quero dar parabéns, você é a mulher que faria qualquer homem amante das mulheres feliz", disse.

"Só não faça mais essas loucuras de parar pessoas na rua. Pois o sofrimento que isso me causou é de me deixar sozinho para sempre", concluiu.

Envolvimento com esposa de personal

Segundo o sem-teto, a relação sexual aconteceu de forma consentida entre ambas as partes. "Eu andava pela rua e ouvi um grito: 'moço, moço'. [...] Olhei para trás e só tinha eu. […] E ela confirmou comigo dizendo: 'Quer namorar comigo?'", relembra ele.

"'Moça, você não está entendendo, eu não tenho dinheiro, sou morador de rua. Não tenho dinheiro nem para te levar ao hotel”. Então, ela disse: 'Pode ser no meu carro'", completou.

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Givaldo aceitou o convite e seguiu no veículo, onde aconteceu o ato. "Era uma mão na direção e outra no carinho", relata o homem, que continua:

“Vamos deitar o banco, então, para melhorar o espaço? Bom, se você realmente me quer, tire a roupa. Ela tirou a roupa e era a coisa mais maravilhosa e linda no corpo de mulher. Perfeita, realmente perfeita. Quero dizer para ela: parabéns para ela pelo que ela é — descreve. — Então, começamos a brincadeira: beijos, da boca, orelha, pescoço, descendo. Eu nunca vi igual", contou.

Veja o vídeo:

Agressão

O momento de agressão também foi relatado pelo sem teto: “Nós trocamos socos”.

O morador de rua diz que só soube que a mulher era casada enquanto recebia atendimento médico no hospital. Até então, ele acreditava que a agressão era uma retaliação.

Ele teria testemunhado um motorista em um carro arrastando propositalmente uma mulher, na região, alguns dias antes. Por isso, deduziu que o autor do crime poderia estar se vingando.

“Deus me colocou em um lugar cercado por câmeras que comprovam não ter havido nada disso (estupro). Se fosse outro morador de rua, possivelmente já estaria preso”, disse ele.

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Agradecimento a Bolsonaro

O homem fez agradecimentos aos serviços humanitários e sociais públicos e privados que lhe ajudaram durante a sua trajetória na rua.

Além de ressaltar a sua gratidão ao presidente Jair Bolsonaro e aproveitou o momento para também opinar sobre a política do Brasil.

Recado para a família

Ao final da entrevista, o homem se emocionou ao mandar recado para seus familiares. "Eu sou a única vítima de um convite maravilhoso. Vivi todos os prazeres possíveis e fui muito feliz até o instante de agressão e dor", disse.

"Nunca mais vou conseguir me libertar do prazer que ela (esposa do personal) me proporcionou, quanto da dor. espero que quando tudo isso passar eu possa ficar mais perto de vocês", completou.

Arrependimento

No bate-papo, Givaldo Alves disse não se arrepender do que fez. "Se eu pudesse eu não olharia para trás, para aquela voz doce e suave. Mas eu não posso me arrepender porque o prazer que ela me deu, foi o prazer que todo homem queria ter".

"A dor só me transporta até ela. Ela merece alguém que possa satisfaze-la sem possibilitar que ela se exponha", disse o morador de rua.