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Faça login ou cadastre-seValor pode chegar a R$ 3,37 em casas de câmbio de São Paulo Foto: Reprodução
O valor é necessário para o governo atingir a meta de superavit primário, a economia feita para pagar juros da dívida pública, de 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano.
JURO BÁSICO - O aumento do juro básico (taxa Selic) foi praticamente desconsiderado pelo mercado. Com a alta de juros, o governo tenta controlar a inflação e, ao mesmo tempo, capturar mais investidores estrangeiros em busca de uma remuneração mais alta. O aumento dos juros, em tese, deixa os títulos brasileiros, remunerados pela taxa, mais atraentes.
"A alta da Selic já estava no preço, pois a equipe econômica já tem dado um viés de alta na taxa de juros há algum tempo", diz Fabiano Rufato.
NOTAS DE CRÉDITO - Em setembro do ano passado a agência de classificação de risco Moody's colocou a nota do país em perspectiva negativa. Atualmente, o Brasil tem nota Baa2 na agência, o que indica grau de investimento (selo de local seguro para se investir) com risco de calote moderado.
É o segundo acima do grau especulativo, de menor segurança para os investidores (maior risco de calote).
Na Standard & Poor's, o país tem nota BBB-, a última de grau de investimento na agência. Caso seja rebaixado novamente por essa agência, o país passará ao grau especulativo na avaliação da S&P. Na Fitch, a nota brasileira é de BBB, com perspectiva estável.
LEILÕES - Além da preocupação com o ajuste fiscal, a possibilidade de o Banco Central interromper suas atuações diárias no mercado de câmbio faz com que os investidores testem novos patamares para a moeda.
Desde segunda (2), o BC tem feito leilões de rolagem com um volume menor que o habitual, o que leva analistas a acreditar que serão renovados apenas 80% do total de US$ 9,96 bilhões.
"Há uma incerteza sobre se o BC vai ou não renovar o programa de swap cambial diário. Isso ocorre dentro da nova diretriz que o próprio [ministro Joaquim] Levy havia falado, de que não deixaria o câmbio artificialmente precificado. A tendência é que o real se desvalorize", diz Carlos Pedroso, economista sênior do Banco de Tokyo-Mitsubishi.
"Aparentemente, o Banco Central está reforçando isso, à medida que não fez nenhuma intervenção no mercado para segurar a moeda", complementa. O BC tem feito intervenções na economia desde o final de 2013, para impedir um avanço expressivo da moeda americana com a retirada dos estímulos à economia dos EUA e também com o possível aumento da taxa de juros no país.
Nesta quinta, o BC vendeu 2.000 contratos de swap cambial. Foram vendidos 1.700 contratos para 1º de dezembro de 2015 e 300 para 1º de fevereiro de 2016, com volume correspondente a US$ 98,3 milhões.
O BC também vendeu a oferta total no leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de abril. Até agora, foram rolados cerca de 14% do lote total, que corresponde a US$ 9,964 bilhões.
Em casas de câmbio do Recife, a moeda norte americana também está em alta. O dólar turismo chega a ser comercializado a R$ 3,15 quando o pagamento é feito à vista e em dinheiro vivo. Caso a aquisição seja feita através do cartão pré-pago, o recifense chega a desembolsar R$ 3,35 pelo equivalente a US$ 1.