Alimentação, atividade física, equilíbrio emocional: o tripé para um bom desempenho escolar

No GGE, acompanhamento socioemocional foi mantido mesmo durante este período de pandemia Foto: Colégio GGE/ Divulgação

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Alimentação, atividade física, equilíbrio emocional: o tripé para um bom desempenho escolar

É papel da escola oferecer aos vestibulandos todo o apoio que precisam para vencer essa jornada de conquista de seus sonhos
JC360
Publicado em 05/11/2020 às 15:16
No GGE, acompanhamento socioemocional foi mantido mesmo durante este período de pandemia Foto: Colégio GGE/ Divulgação


A trajetória de um aluno aprovado no vestibular passa, essencialmente, por muitas horas de estudos, fruto de um planejamento bem feito, alimentação adequada, descanso e acompanhamento socioemocional que ajude a manter a cabeça no lugar. A conquista da tão sonhada vaga na universidade é consequência de meses - ou até anos - de muita disciplina e dedicação.

É papel da escola oferecer aos vestibulandos todo o apoio que precisam para vencer essa jornada de conquista de seus sonhos. No Colégio GGE, os alunos contam com o apoio de uma equipe multidisciplinar apta para acompanhá-los no caminho até a aprovação. E nesse período atípico em que a pandemia tirou tudo de lugar, a instituição agiu de forma eficaz para minimizar prejuízos emocionais, rastreando necessidades e fazendo atendimentos remotos pontuais. Com os alunos do 3° ano do Ensino Médio, a escola faz um trabalho de inteligência emocional, uma vez por semana.

“Desde o início da pandemia, nossa preocupação foi não deixar as famílias e os alunos descobertos. Fizemos um mutirão para esse contato direto com todos, buscando informações e detectando a necessidade de apoio tanto para questões emocionais quanto de adaptação às aulas online. Como está o sono, como está a ansiedade, tudo foi acompanhado”, diz a psicóloga do Ensino Médio do GGE, Emanuela Freire.

O colégio fez também uma reorientação com relação aos estudos. Além do conteúdo, a questão socioemocional foi evidenciada, segundo Emanuela. “Sabíamos que o foco seria outro durante a pandemia, passando de uma exigência de retorno e resultado nos estudos para abrir os braços e oferecer o acolhimento necessário. As aulas mudaram, então o foco atencional dos alunos também mudou, assim como o nível de aprendizagem”, continua a psicóloga.

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Nutrição é aliada

Segundo a nutricionista do GGE, Nancy Pernambuco, são passadas orientações aos alunos durante todo o ano letivo. “É importante que eles saibam como se alimentar no período de estudos e como proceder durante as provas”, reforça. Uma dieta equilibrada, ensina Nancy, opta por fontes de carboidratos com baixo índice glicêmico e ingestão de bastante água.

“Temos alguns alimentos-chave que fazem toda diferença, como banana, chocolate amargo e castanhas, que ajudam a reduzir a ansiedade. Entram na lista as ‘berries’ (morango, mirtilo, açaí), além de café, cúrcuma, folhas verdes, chia, semente de abóbora, brotos e abacate, que também são indicados”, diz Nancy. Segundo os especialistas, estes alimentos são antioxidantes e antiinflamatórios, auxiliam na memória, na concentração e estimulam a neurogênese (formação de neurônios). “Alimentos fontes de vitamina K, selênio e zinco auxiliam a memória. Aqueles que são fontes de ômega 3 são importantes para o cérebro. A vitamina E melhora a capacidade cognitiva”, detalha.

Para levar para a prova, Nancy sugere frutas frescas com casca (sem casca, ficam muito perecíveis), mix de castanhas (lembre-se, sempre em embalagem transparente) e barrinhas de proteínas. “Se for levar chocolate, opte pelos que têm mais cacau. Bastante água, frutas secas e bebidas proteicas são ótimas pedidas. Evite refrigerantes, salgadinhos e alimentos que tenham muito açúcar”.

Para o corpo, para a mente

O exercício físico é outra peça fundamental na preparação para as provas. Segundo o coordenador de Educação Física e Esportes do Colégio GGE, Davy Daher, falar de preparação física é falar de deixar o corpo pronto para suas habilidades e promover o melhor rendimento do cérebro.

 

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“Temos, naturalmente, a melhora na postura causada pelos exercícios físicos, o que se reflete no dia a dia. Há ainda outros ganhos para a hora das provas: vigor físico, frequência cardíaca equilibrada, melhoria da qualidade de vida. Quando a gente se movimenta, o cérebro também pensa e um cérebro mais ativo absorve melhor os estudos, melhora a concentração e a memória”, conclui Daher.

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