Marinha americana distribuiu fotos do lançamento dos mísseis Foto: AFP
Um grupo de opositores do presidente sírio, Bashar al-Assad, saudou o ataque dos Estados Unidos contra uma base aérea síria no país, dizendo que esse deve ser apenas o começo.
A Coalizão Síria com sede na Turquia afirmou em um comunicado emitido nesta sexta-feira (7), que Trump "fechou uma página de impunidade" que o seu antecessor teria encorajado.
O comunicado emitido por Ahmad Ramadan, uma autoridade sênior do grupo, pediu para que Trump batesse "na cabeça da serpente" e em qualquer um que tenha conduzido um ataque químico na cidade de Khan Sheikhoun, no norte do país.
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Embarcações militares americanas no Mar Mediterrâneo teriam lançado cerca de 60 mísseis Tomahawk em território sírio, de acordo com a Casa Branca. Uma autoridade militar síria disse à TV estatal do país que os ataques causaram grande destruição, sem fornecer detalhes.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o ataque com mísseis foi de "vital importância" para os interesses de segurança nacional dos EUA. O republicano disse que ordenou o ataque, acrescentando que o seu país precisa "prevenir e evitar a propagação e o uso de armas químicas mortais". Ele afirmou que "não há contestação de que a Síria usou armas químicas proibidas".
"Anos de tentativas para mudar o comportamento de Assad falharam, e falharam muito dramaticamente. Como resultado, a crise de refugiados continua a piorar e a região continua a se desestabilizar, ameaçando os EUA e seus aliados", disse o presidente.
Trump falou a repórteres após se encontrar com o presidente Xi Jinping, na Flórida, enquanto o primeiro ataque do governo Trump à Síria era conduzido. Em seu comunicado, Trump disse que espera que a paz e harmonia prevaleçam. "Deus abençoe a América e o mundo inteiro", disse o presidente americano ao encerrar seu pronunciamento.