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Faça login ou cadastre-seA posse de Donald Trump tem sido uma "ótima oportunidade" para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Foto: Dan Balilty / AFP
A posse de Donald Trump tem sido uma "ótima oportunidade" para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Veja uma lista de decisões e declarações israelenses desde 20 de janeiro, dia da posse de Trump.
"Felicitações a meu amigo, o presidente Trump. Alegro-me com a ideia de trabalhar em estreita colaboração com você para fazer a aliança Israel-EUA mais forte do que nunca", tuitou Netanyahu no dia da posse de Trump em Washington.
"Pela primeira vez em 50 anos, o primeiro-ministro tem a opção: a soberania (de Israel na Cisjordânia ocupada) ou um Estado palestino" independente, tuitou um dos pilares do governo de Israel, o nacionalista religioso Naftali Bennett, defensor da anexação de parte da Cisjordânia.
Bennett quer apresentar no Conselho de Ministros um texto que defende a anexação de uma das maiores colônias da Cisjordânia. A anexação de Maale Adumin acabaria com qualquer possibilidade de criar um Estado palestino.
O tema é tão delicado que Netanyahu havia adiado toda decisão para depois de seu encontro com Trump em meados de fevereiro.
Mas, segundo a ministra da Justiça Ayelet Shaked, próxima de Bennett, as regras do jogo mudaram: "é preciso compreender rapidamente e criar os fatos" no terreno.
A prefeitura israelense de Jerusalém deu seu aval definitivo para a construção de 566 habitações em Jerusalém oriental, ocupada e anexada. "Já não temos as mãos atadas, como na época de Barack Obama", declarou Meir Turjeman, vice-prefeito.
Netanyahu promete diante dos ministros levantar todas as restrições à colonização em Jerusalém oriental agora que Obama deixou o cargo, informou a imprensa sem que o governo desmentisse.
Após oito anos de "enorme pressão" exercida por Obama sobre Israel sobre a questão do Irã e as colônias, "estamos diante de um ambiente favorável para a segurança e o futuro do Estado de Israel, mas isso requer um sentido de responsabilidade e prudência da nossa parte, para não perder esta ótima oportunidade", afirmou Netanyahu aos membros de seu partido Likud.
Israel anunciou a construção de 2.500 habitações em assentamentos na Cisjordânia, o maior anúncio sobre o tema em anos. "Estamos construindo e vamos continuar construindo", tuitou Netanyahu.
A prefeitura de Jerusalém autoriza definitivamente 153 novas casas. "Nos próximos meses vamos entregar as licenças para milhares de habitações", afirmou Turjeman.
"A embaixada dos Estados Unidos deve vir para cá, em Jerusalém", e não ficar em Tel Aviv, declarou Netanyahu recordando uma das promessas de Trump. Uma mudança que seria uma guinada diplomática histórica.
O Parlamento israelense começa seus trabalhos para adotar uma lei que permitiria Israel apropriar-se de centenas de hectares de terras palestinas na Cisjordânia ocupada.
Israel anuncia a construção de 3.000 novos assentamentos na Cisjordânia ocupada.
As declarações de Netanyahu não se limitaram ao conflito israelense-palestino. O primeiro-ministro afirma que com Trump "as coisas vão mudar" em relação ao Irã, um inimigo de Israel.
Seu entusiasmo no Twitter lhe valeu até mesmo uma crise diplomática com o México em relação ao muro que Trump quer construir na fronteira sul dos Estados Unidos.