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Netanyahu se reunirá com embaixador dos EUA após resolução da ONU

Ingrid
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Publicado em 25/12/2016 às 16:35
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A reunião de Benjamin Netanyahu com o embaixador Daniel Shapiro ocorre dois dias depois de que Washington se absteve em uma votação na ONU que aprovou uma resolução contra os assentamentos israelenses.  / Foto: Dan Balilty / AP Pool / AFP

A reunião de Benjamin Netanyahu com o embaixador Daniel Shapiro ocorre dois dias depois de que Washington se absteve em uma votação na ONU que aprovou uma resolução contra os assentamentos israelenses. Foto: Dan Balilty / AP Pool / AFP

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se reunirá neste domingo (25) com o embaixador dos Estados Unidos, Daniel Shapiro, segundo o Departamento de Estado americano, dois dias depois de que Washington se absteve em uma votação na ONU que aprovou uma resolução contra os assentamentos israelenses. 

"Podemos confirmar que o embaixador Shapiro se reunirá com o primeiro-ministro Netanyahu esta noite", disse o Departamento de Estado neste domingo em uma breve declaração à AFP.  Mais cedo, Netanyahu convocou representantes dos Estados que apoiaram a resolução das Nações Unidas.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Emmanuel Nahshon, disse que os 14 representantes de membros do Conselho de Segurança da ONU visitariam o ministério em Jerusalém ao longo do dia.  O representante dos Estados Unidos não estava inicialmente entre os convocados.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou a medida na sexta-feira, depois de que os Estados Unidos se abstiveram, não usando seu direito a veto em apoio ao seu aliado mais próximo no Oriente Médio. Trata-se da primeira resolução a ser adotada desde 1979 para condenar Israel por sua política de assentamentos. 

A resolução da ONU exige que "Israel cesse imediatamente e completamente os assentamentos nos territórios palestinos ocupados, incluindo Jerusalém Oriental".

Netanyahu, que havia rejeitado a resolução, qualificando-a de "golpe vergonhoso contra Israel", repetiu no domingo a declaração israelense de que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o secretário de Estado, John Kerry, estavam por trás da resolução.

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