Os refugiados que vivem em acampamentos de fronteira têm contado com entregas de comida e água a partir do território jordaniano Foto: AFP
Funcionários de entidades humanitárias dizem que não há comida e pouca água para os 64.000 refugiados sírios presos no deserto desde que a Jordânia selou sua fronteira na semana passada, em resposta a um ataque suicida.
Abeer Etefa, do Programa Mundial de Alimentos, disse neste domingo (26) que um fechamento prolongado "poderia colocar a vida dos sírios presos em risco". Os refugiados que vivem em acampamentos de fronteira têm contado com entregas de comida e água a partir do território jordaniano, mas o país afirmou que a agências internacionais devem encontrar alternativas.
A Jordânia fechou as fronteiras depois que um ataque suicida matou sete soldados jordanianos última terça-feira. Desde então, apenas dois carregamentos de água chegaram para os refugiados. Etefa diz comida foi distribuída pela última vez há duas semanas Ela diz que o PAM compreende as preocupações de segurança da Jordânia, mas espera que a fronteira seja reaberta