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Acnur: ajuda de países ricos a refugiados sírios é 'fracasso coletivo"

Emilayne Mayara dos Santos
Emilayne Mayara dos Santos
Publicado em 15/06/2016 às 10:50
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Os recursos prometidos pelos doadores internacionais devem ser canalizados para ajuda humanitária direta, a projetos de desenvolvimento na Síria e países vizinhos / Foto: AFP

Os recursos prometidos pelos doadores internacionais devem ser canalizados para ajuda humanitária direta, a projetos de desenvolvimento na Síria e países vizinhos Foto: AFP

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) criticou os doadores internacionais pela lentidão em recolher fundos para ajudar as nações do Oriente Médio que enfrentam o fluxo de refugiados da vizinha Síria.

O total de mais de US$ 11 bilhões que os países desenvolvidos haviam prometido em fevereiro foi reduzido a menos de um quarto até agora, enquanto há cerca de 5 milhões de pessoas em risco na região, disse o diretor da Acnur para o Oriente Médio e Norte da África, Amin Awad. 

"Eu acho que é um fracasso coletivo que devemos enfrentar", afirmou Awad em entrevista à agência France Presse. Para ele, "os estados na fronteira com a Síria estão decepcionados e abandonados à sua sorte".

O número de refugiados no mundo gira em torno de 60 milhões e mais de um terço são provenientes do Oriente Médio. Segundo o representante da Acnur, a região, que tem entre 5% e 7% da população mundial, produz de 35% a 40% dos refugiados.

Os recursos prometidos pelos doadores internacionais devem ser canalizados para ajuda humanitária direta, a projetos de desenvolvimento na Síria e países vizinhos, bem como à assistência ao Líbano, à Jordânia, Turquia e a outros países que acolhem milhões de refugiados sírios.

Em cinco anos de guerra, cerca de 4,8 milhões de sírios foram forçados a fugir do país e 6,6 milhões foram deslocadas internamente.

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