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Faça login ou cadastre-seAo reivindicar a autoria do ataque, os talibãs confirmaram que o alvo era um hotel. Foto: AFP
Ao reivindicar a autoria do ataque, os talibãs confirmaram que o alvo era um hotel. A casa de Abdul Rashid Dostum, um ex-chefe de guerra e primeiro-vice-presidente do Afeganistão, fica nessa mesma região da capital afegã, assim como várias residências de funcionários de alto escalão, ou sedes de ONGs. As forças de segurança isolaram o setor, e ambulâncias foram enviadas para o local.
Em meio aos disparos, as forças de segurança afegãs tentavam se proteger, ao mesmo tempo em que transportavam um corpo inerte e dois feridos para uma ambulância. Um sangrava na cabeça, enquanto o outro, um policial, tinha um ferimento de bala na perna. "No ataque (...) em Cabul um policial morreu", afirmou Rajoy.
De acordo com o Ministério do Interior espanhol, o policial Isidro Gabino Sanmartín Hernández, de 48 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu. Pelo Twitter, o hospital de emergência de Cabul informou que sete afegãos feridos estavam sendo atendidos. O ataque dos insurgentes aconteceu após um cerco dos talibãs ao aeroporto de Kandahar, que durou 27 horas e deixou pelo menos 50 mortos esta semana.
TALIBÃS MULTIPLICAM OFENSIVAS- Atualmente, os rebeldes talibãs multiplicam as ofensivas contra alvos estrangeiros e governamentais. Na terça-feira (8), os insurgentes atacaram o gigantesco complexo aeroportuário de Kandahar, a grande cidade do sul do país, que também abriga uma zona residencial civil e uma base militar conjunta da Otan e o Exército afegão.
Este ataque coincidiu com a visita ao Paquistão do presidente afegão, Ashraf Ghani. O presidente tenta reiniciar as negociações de paz entre o governo afegão e os talibãs, bloqueadas em parte pela desconfiança que existe entre Cabul e Islamabad.
A ofensiva contra o aeroporto de Kandahar confirmou a capacidade militar dos talibãs que continuam seus ataques, apesar da chegada do duro inverno afegão. Nos últimos meses, os talibãs lançaram vários ataques bem-sucedidos. No final de setembro, assumiram o controle, por alguns dias, da capital provincial de Kunduz, sua maior vitória desde que foram expulsos do poder pela invasão americana em 2001. Desde então, surgiram profundas divisões entre os talibãs, o que dificulta a retomada das negociações.