Acusado pela morte de Artur Eugênio se apresenta à polícia

https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2014/07/31/normal/9a22ae006e5bf5703aa23d6e10c0743e.jpg Foto: JC

Você atingiu o limite de conteúdos que pode acessar.

Acusado pela morte de Artur Eugênio se apresenta à polícia

Amanda Miranda
Publicado em 31/07/2014 às 21:28
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2014/07/31/normal/9a22ae006e5bf5703aa23d6e10c0743e.jpg Foto: JC


Artur Eugênio foi morto em maio / Foto: reprodução

Artur Eugênio foi morto em maio Foto: reprodução

Acusado de participar do assassinato do médico Artur Eugenio, em maio deste ano, o comerciante Jailson Duarte Cesar, 29 anos, se entregou à polícia na noite desta quinta-feira (31) em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Jailson nega a participação no crime, porém a prisão preventiva dele e dos outros indiciados foi decretada mais cedo.

Para a polícia, foi o comerciante que apresentou o filho do médico Cláudio Amaro, apontado como mandante, aos acusados pela execução. A motivação do assassinato seriam desavenças profissionais entre os médicos. Testemunhas afirmaram ao delegado Guilherme Caraciolo que havia a possibilidade de a vítima entrar com uma ação na Justiça denunciando irregularidades descobertas no hospital, supostamente cometidas pelo acusado de ser mandante do crime.

À tarde, em coletiva de imprensa, Jailson confirmou ter apresentado os homens, porém negou ter conhecimento sobre o crime. "Eu tenho minha consciência limpa. Eu não só levei o Lyferson (outro acusado), como levei vários clientes porque ele tinha conhecimento em agências, em financiamento", disse à Rádio Jornal. O comerciante já havia ficado preso por três anos e seis meses anteriormente, pela Operação Guararapes I. Sobre o fato anterior, disse: "Eu acho que conhecer não é crime." Jailson frisou que colabora com a Justiça.

Também em entrevista à Rádio Jornal, o advogado dele, Elysio Pontes, explicou que, com o mandado de prisão preventiva, ele deve ficar preso pelo menos até a próxima segunda-feira (4), quando entrará com o pedido de habeas corpus. No entanto, também eximiu o cliente da culpa.

Antes da decisão judicial desta tarde, embora já tivesse sido indiciado, Jailson não era considerado foragido. Ele e os outros quatro foram acusados por sequestro, homicídio, roubo, associação criminosa, estelionato e comunicação falsa de crime com o fim do inquérito policial, apresentado essa semana.

Com a sua apresentação de Jailson à polícia, apenas um dos acusados pela morte de Artur Eugênio continua foragido. É o auxiliar de expedição Flávio Braz de Souza, 32, proprietário da arma 9 mm que efetuou os disparos, que já estava sendo procurado por participar do assalto ao Shopping Guararapes, ocorrido em junho deste ano, que deixou mais de cinco feridos e uma idosa morta. 

Cláudio Amaro, considerado mandante do crime; o seu filho, o advogado Cláudio Amaro Gomes Júnior, 32; e o motorista Lyferson Barbosa da Silva, 26, já estavam em prisão temporária, uma modalidade decretada durante as investigações, para evitar que os suspeitos interfiram no andamento da apuração.  

últimas
Mais Lidas
Webstory