Médico paraibano foi morto em maio. Segundo a polícia, motivo foi possibilidade de a vítima denunciar irregularidades descobertas no hospital contra mandante do crime Foto: reprodução
Os cinco acusados de matar o médico Artur Eugênio Azevedo Pereira, 35 anos, em maio deste ano, tiveram a prisão preventiva decretada no fim da tarde desta quinta-feira (31) pela juíza Inês Maria de Albuquerque, de Jaboatão dos Guararapes. Considerado mandante do crime, o também médico Cláudio Amaro, já estava preso, além de dois outros indiciados pelo assassinato. Os outros estão foragidos.
Cláudio Amaro, o advogado Cláudio Amaro Gomes Júnior, 32, filho dele, e o motorista Lyferson Barbosa da Silva, 26, estavam em prisão temporária, uma modalidade que é decretada durante o inquérito policial, para evitar que os suspeitos atrapalhem o andamento das investigações. Com a conclusão da apuração pela Polícia Civil, os três foram indiciados por sequestro, homicídio, roubo, associação criminosa, estelionato e comunicação falsa de crime.
O auxiliar de expedição Flávio Braz de Souza, 32, proprietário da arma 9 mm que efetuou os disparos, já estava sendo procurado por participar do assalto ao Shopping Guararapes, ocorrido em junho deste ano, que deixou mais de cinco feridos e uma idosa morta. Agora, é considerado foragido também pelo assassinato de Artur Eugênio.
O último acusado, o comerciante Jailson Duarte Cesar, 29, ainda não foi preso e é considerado foragido.
Veja a galeria com a cronologia do crime: