Foto: divulgação/Chapecoense
- Piloto da Lamia omitiu falta de gasolina, diz sobrevivente
- Funcionária que revisou plano de voo da LaMia pede refúgio no Brasil
- Após acidente com a Chapecoense, diretor da LaMia é preso na Bolívia
- Ministério Público da Bolívia apreende dois aviões da LaMia
Segundo Nestor Higa Rodriguez, advogado da LaMia, Marco Antonio Rocha, sócio-proprietário da companhia está na Colômbia negociando o pagamento das indenizações às famílias das vítimas. De acordo com o advogado, a LaMia tem três tipos de apólices de seguro: para membros da tripulação, para 120 passageiros e para cobrir danos à aeronave.
A cada integrante da tripulação deverá ser pago US$ 150 mil (R$ 496 mil) de compensação. O valor para cada passageiro é de US$ 165 mil (R$ 546 mil). Os valores são definidos pelo Convênio sobre Aviação Civil Internacional.
A linha de investigação sobre os motivos da queda do avião será por homicídio culposo. A tipificação é usada quando se entende que não existiu intenção de matar, porém houve imprudência.
A tese é de autoria da Colômbia, país onde o voo da companhia aérea LaMia caiu no dia 28 de novembro. A procuradoria-geral do país apresentou as primeiras conclusões da investigação no encontro na cidade boliviana de onde saiu o avião fretado que iria até Medellín.
Os integrantes do Ministério Público da Bolívia revelaram que foi já instaurada investigação formal por homicídio culposo. Houve apreensão de grande quantidade de documentos na sede da empresa LaMia e a prisão temporária de três pessoas ligadas à companhia aérea. A investigação está a cargo de seis procuradores. Um trabalho em conjunto de Brasil, Bolívia e Colômbia vai tentar trocar informações sobre as causas do acidente.