O Dia do Sexo é o 6/9, mas já houve outra data. E oficial

Bem, esta terça-feira é o dia 6 do mês 9. Então vocês já sabem que é o Dia do Sexo. Mas se alguém ainda se pergunta o que esses algarismos têm a ver com 'aquilo' vamos lá: o 69 é uma das posições mais famosas do ato sexual em que os parceiros fazem sexo oral um no outro simultaneamente, inclusive listada no mais famoso livro sobre o tema, o Kama Sutra. Portanto, um indicativo de que já conta com uns bons anos de vida, já que o texto original (em sânscrito) possivelmente foi escrito no século IV. 

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Na verdade, a data atual é fruto de uma campanha de marketing que entrou para o imaginário popular. Mas houve um Dia do Sexo lá na primeira metade do século XX. Um grupo chamado Círculo Brasileiro de Educação Sexual instituiu no dia 20 de novembro de 1935 como o dia dele. Mas o objetivo era reabilitar a prática sexual. Naqueles idos dos anos 1930 o tabu ainda era gigantesco sobre o assunto. Uma matéria como essa - e outras que virão daqui a pouco no Portal - era impensável.

Pensando nisso, o grupo tentou acabar com o ar imoral da atividade sexual. Algumas rádios encamparam o tema. Mas durou muito pouco. Na verdade apenas dois anos. Provavelmente por conta de uma ditadura imposta ao País, o Estado Novo, de Getúlio Vargas, a iniciativa não foi à frente.

A campanha que retomou as 'comemorações' voltou há apenas oito anos por conta da campanha de uma marca de preservativos. "Faltava um dia em homenagem àquilo que deu origem a tudo", dizia o slogan. Inclusive, a data é apenas afetiva para os brasileiros, não constando em calendários oficiais. Com a chegada das redes sociais, ganhou uma divulgação ainda maior.

CENTENÁRIO

E já que falamos em preservativo, o 6/9/2016 ganha uma conotação especial porque foi há cem anos que o objeto, popularmente conhecido como camisinha - também se chamou camisa de vênus - passou a ser fabricado em larga escala. Existem relatos de homens cobrindo o pênis durante o ato sexual no Antigo Egito, até papiro com óleos eram usados. Nobres europeus usavam intestinos de animais para evitar filhos ilegítimos nos séculos XVII e XVIII.

A história mudou com o processo de vulcanização da borracha. Mas o processo definitivo veio com o químico alemão Julius Fromm. Depois de misturar gasolina, benzeno e borracha chegou a um material líquido. Depois, mergulhou um molde de vidro até chegar ao objeto bastante semelhante ao atual.