Violência

Petista é morto e decapitado por colega de trabalho Bolsonarista após briga por política

A vítima e o suspeito trabalhavam juntos

Catêrine Costa
Catêrine Costa
Publicado em 09/09/2022 às 15:10
Divulgação
Benedito Cardoso dos Santos, de 42 anos, morreu com golpes de faca e machado FOTO: Divulgação
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Um homem de 42 anos foi assassinado por um colega de trabalho na noite da última quarta-feira (7) na zona rural de Confresa, no Mato Grosso.

O motivo do crime seria por motivos de divergências políticas.

Benedito Cardoso dos Santos morreu com golpes de faca e machado.

O suspeito de cometer o crime é Rafael Silva de Oliveira, de 22 anos, apoiador do atual Presidente da República Jair Bolsonaro.

Já a vítima, era apoiador do candidato à presidência pelo Partido dos Trabalhadores, Luis Inácio Lula da Silva.

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COLEGAS DE TRABALHO

O crime ocorreu em uma chácara. De acordo com o delegado responsável pelo caso, vítima e suspeito trabalhavam juntos no corte de lenha da propriedade.

"O que levou ao crime foi a opinião política divergente. A vítima estava defendendo o Lula e o autor defendendo o Bolsonaro", diz o delegado Victor Oliveira.

Conforme informações da Polícia Civil, a vítima deu um soco no rosto do suspeito e depois pegou uma faca. O autor do crime reagiu tomando a faca de Bendito.

A vítima correu e Rafael o perseguiu e o golpeou pelas costas. Já caído de costas, o autor do crime acertou mais golpes no olho, pescoço e testa.

Ele confessou à polícia que foram mais de 15 golpes.

Mesmo com os diversos ferimentos, a vítima ainda estava viva quando o suspeito pegou um machado e decapitou a cabeça dele.

DEPOIS DO CRIME

O autor escondeu as armas do crime e seguiu para cidade para buscar atendimento médico já que se feriu na mãe e na testa.

Na unidade de saúde ele alegou foi vítima de um assalto.

PRISÃO

O suspeito foi preso preventivamente. Quem decretou a prisão foi o juiz Carlos Eduardo Pinho Bezerra Mendes.

"A intolerância não deve e não será admitida, sob pena de regredirmos aos tempos de barbárie", afirmou o magistrado.

*Com informações do G1

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