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Faça login ou cadastre-seUm motorista de aplicativo de Curitiba foi desligado da Uber após ser denunciado por uma passageira, que diz ter sido vítima do "Golpe do Cheiro".
Golpe do Cheiro da Uber foi o nome dado aos inúmeros relatos de passageiras que teriam sofrido tentativa de sequestro ou estupro após serem dopadas por gás durante as viagens.
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O motorista acusado já tinha mais de 14 mil viagens na plataforma e era colaborador da Uber há quatro anos. Entenda mais sobre o caso a seguir:
Após ser denunciado por passageira, o motorista curitibano, que preferiu não se identificar, foi desligado da plataforma Uber sem possibilidade de defesa. Segundo ele, a plataforma era sua única fonte de renda.
"Eu não consigo nem fazer entrevista atualmente. Tenho casa para pagar, carro para pagar e acabo dependendo dos meus pais. É conta, conta e mais conta e não consigo entender o desligamento. Eu só queria que a pessoa provasse o que ela falou", desabafa ele em relato para o portal Banda B.
O motorista nega veementemente a acusação feita pela passageira. Ainda de acordo com ele, só soube da denúncia quando foi procurar o motivo de ser desligado do serviço.
"A pessoa diz que pulou do carro e pediu ajuda em um petshop, mas eu garanto que isso nunca aconteceu”, afirmou.
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O advogado Marco Alcaraz foi acionado para a defesa do caso e, segundo ele, há uma "histeria coletiva" em torno de casos do Golpe do Cheiro nas redes sociais.
"Claro que é importante que as denúncias sejam investigadas e levadas a fundo, mas o que a gente tem visto é que todas as denúncias não foram conclusivas no sentido de encontrar produto químico ou criando uma situação de perigo. O que ocorre é que as mulheres estão recebendo as denúncias de forma viralizada, o que causa um pânico e cria situações que não são verdadeiras”, ele defende.
Até o momento, o motorista ainda não foi reintegrado na plataforma de transporte. O advogado já entrou em contato com a empresa e também apresentou ação por denunciação caluniosa contra a suposta vítima.