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GOLPE DO CHEIRO UBER: App expulsa motorista após denúncia sem provas, advogado diz ser 'histeria coletiva'

Passageira diz ser vítima de tentativa de dopagem por gás

Luana Simões
Luana Simões
Publicado em 18/07/2022 às 11:13 | Atualizado em 18/07/2022 às 11:17
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Passageiras denunciam "GOLPE DO CHEIRO" aplicado por motoristas e Uber. FOTO: REPRODUÇÃO/UNSPLASH
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Um motorista de aplicativo de Curitiba foi desligado da Uber após ser denunciado por uma passageira, que diz ter sido vítima do "Golpe do Cheiro".

Golpe do Cheiro da Uber foi o nome dado aos inúmeros relatos de passageiras que teriam sofrido tentativa de sequestro ou estupro após serem dopadas por gás durante as viagens.

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O motorista acusado já tinha mais de 14 mil viagens na plataforma e era colaborador da Uber há quatro anos. Entenda mais sobre o caso a seguir:

MOTORISTA É DESLIGADO APÓS ACUSAÇÃO DE DOPAGEM POR GÁS

Após ser denunciado por passageira, o motorista curitibano, que preferiu não se identificar, foi desligado da plataforma Uber sem possibilidade de defesa. Segundo ele, a plataforma era sua única fonte de renda.

"Eu não consigo nem fazer entrevista atualmente. Tenho casa para pagar, carro para pagar e acabo dependendo dos meus pais. É conta, conta e mais conta e não consigo entender o desligamento. Eu só queria que a pessoa provasse o que ela falou", desabafa ele em relato para o portal Banda B.

O motorista nega veementemente a acusação feita pela passageira. Ainda de acordo com ele, só soube da denúncia quando foi procurar o motivo de ser desligado do serviço.

"A pessoa diz que pulou do carro e pediu ajuda em um petshop, mas eu garanto que isso nunca aconteceu”, afirmou.

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O advogado Marco Alcaraz foi acionado para a defesa do caso e, segundo ele, há uma "histeria coletiva" em torno de casos do Golpe do Cheiro nas redes sociais.

"Claro que é importante que as denúncias sejam investigadas e levadas a fundo, mas o que a gente tem visto é que todas as denúncias não foram conclusivas no sentido de encontrar produto químico ou criando uma situação de perigo. O que ocorre é que as mulheres estão recebendo as denúncias de forma viralizada, o que causa um pânico e cria situações que não são verdadeiras”, ele defende.

Até o momento, o motorista ainda não foi reintegrado na plataforma de transporte. O advogado já entrou em contato com a empresa e também apresentou ação por denunciação caluniosa contra a suposta vítima.

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