FUGA

Menina de 13 anos conhece homem em jogo online, foge de casa, é sequestrada por ele e tenta reconstruir a vida após resgate; entenda

O homem admitiu ter mantido relações sexuais com a adolescente

Bia Freire
Bia Freire
Publicado em 24/05/2022 às 15:21 | Atualizado em 24/05/2022 às 21:48
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Imagem meramente representativa FOTO: Reprodução/ PIXABAY
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Uma garota de 13 anos, que mora em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, fugiu de casa após conhecer um homem através de um jogo online. Após encontrar o homem, a menina foi levada para Cascavel, no Paraná.

A garota desapareceu no dia 28 de abril, quando estava indo para a escola.

FUGA

Fazendo sua rotina diária, a adolescente pegou o ônibus com a avó, rumo à capital, onde a idosa trabalha e, lá mesmo, ela fez a tarefa escolar.

Já por volta das 12h50, a menina estava pronta para ir para escola e, de acordo com a tia da menina, havia roupas dentro da mochila. Quando foi questionada pela avó, a garota falou que havia se confundido.

Então, sem suspeitar de nada, às 17h, a avó da menina estava em frente ao colégio, mas a adolescente não apareceu.

"Minha mãe entrou e a coordenadora disse que ela não tinha ido. [...] A gente já foi fazer um boletim de ocorrência depois”, disse a tia.

Foi então que, após cinco dias de desaparecimento, a menina foi encontrada pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA).

A adolescente estava com um homem, de 25 anos, que admitiu que mantinha relações sexuais com a adolescente.

Estupro

O homem foi irá responder pelo crime de estupro de vulnerável.

Recomeço

A vítima retornou para casa no último dia 4 de maio. Durante uma entrevista ao G1, a tia da adolescente informou quais os cuidados que estão sendo tomados com a menina.

“Conversamos bastante com ela. A princípio ela não tinha se dado conta da gravidade do que tinha acontecido, mas a gente a recebeu bem. Até porque é difícil entender o que se passa na cabeça deles”, detalha a tia da menina.

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Além disso, a mulher também afirmou que ela teve que sair do colégio onde estudava, pois ela não queria voltar pra lá.

“Ela estava com vergonha de ir para a escola, falou que não queria mais ir lá e a coordenadora disse que achava melhor [trocar ela de escola], até por causa dos alunos, para não tentarem fazer alguma gracinha ou tirar sarro dela”, disse.

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