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Faça login ou cadastre-seCuidar do seu cachorro vai muito além de brincar, passear e dar atenção ao longo do dia. Saber como anda a saúde do seu PET é fundamental.
E um dos temas que assusta os tutores de cães é a cinomose canina. Você já ouviu falar?
Caso ainda não conheça, o Indica vai explicar como se comporta essa doença perigosa entre os bichinhos.
A cinomose canina é uma doença viral que pode levar cachorros a óbito ou até mesmo deixar sequelas nos que se recuperam. A cinomose canina é altamente contagiosa e pode causar diarreia.
Um humano até pode portar o vírus e transmitir para o animal, no entanto só eles são acometidos pelos sintomas da enfermidade, afinal o prefixo "cino" se refere a cães.
Além da diarreia, a cinomose canina pode causar outros sintomas, afetando, por exemplo, o sistema respiratório do animal, causando secreções bem densas em tom amarelado saindo dos olhos ou do nariz.
Essa condição é percebida em casos mais avançados do vírus, já a diarreia é o sintoma mais comum no começo da doença.
Além desses, outros sintomas mais graves podem aparecer em casos terminais da doença.
Tais como:
- dificuldade do cão andar (falta de coordenação);
- apatia;
- vômito;
- febre;
- perda de apetite;
- paralisias;
- tiques nervosos;
- remela em excesso (secreção nos olhos);
- pus vindo do nariz;
- tremores musculares que podem se tornar convulsões, devido ao dano sofrido no sistema nervoso central do cachorro.
Através das vias aéreas, ao respirar o ar contaminado, um cachorrinho pode pegar o vírus altamente contagioso da cinomose. Essa transmissão pode advir de outros animais infectados ou até mesmo dos chamados fômites, objetos que tiveram contato com o portador da doença.
Além dos sintomas que pode causar, outro mal do vírus é sua condição bastante resistente. Ele tem a capacidade de se integrar a ambientes frios e secos com facilidade. Porém, em lugares arejados, com ação constante da luz e com limpeza frequente, ele costuma permanecer, em média, três meses depois da saída do portador.
Com um exame de sangue é possível diagnosticar níveis mais baixos de imunidade no cão. Isso porque o vírus da cinomose canina se replica no sistema linfático. A eliminação do vírus é feita por secreções (nasais e oculares), pelas fezes e pela urina. O tempo de remoção completa pode durar até 90 dias após a exposição ao vírus.
Nesse intervalo de tempo, é importante evitar contato com outros Pets sadios para que estes não tenham acesso ao espaço contaminado.
Existe também a testagem através de kits de diagnóstico rápido, como esse abaixo:
A forma mais correta de prevenir que a cinomose canina afete o seu Pet é através da vacinação, a partir da v8 (v10, v11). A partir dos 2 meses de idade, ele deve tomar a primeira dose e seguir o tratamento nos meses seguintes, recebendo a segunda dose aos 3 meses e a terceira no quarto mês.
Cerca de 85% dos animais diagnosticados com a doença vão a óbito.
Assim, é importante manter cuidados periódicos, até mesmo pelas sequelas neurológicas causadas, como tiques nervosos e paralisia de membros.
Vale lembrar que a infecção pode ocorrer em qualquer lugar, como parques, locais públicos e não necessariamente com cães próximos.
Após o diagnóstico da cinomose canina por um veterinário, o tratamento deve ser feito com foco nas doenças geradas pela enfermidade, ou seja, combatendo os sintomas paralelos causados pelo vírus com remédios para febre, convulsão, diarreia, vômito, excesso de secreções, entre outros eventos.
A higiene do local onde o cachorro vive também é essencial, assim como ter uma temperatura agradável no local. Outro ponto é a alimentação, que deve ser balanceada para amenizar os sintomas.
Para outros males além da cinomose, como pulgas e carrapatos, o dono do cachorro pode recorrer a outros medicamentos. Confira opções abaixo:
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