"Yellowjackets", nova série de suspense e drama da Showtime que chegou no Brasil através do streaming Paramount+, conta a história de um grupo de adolescentes de um time de futebol feminino. Em 1996, quando estavam à caminho do campeonato nacional, seu avião caiu no meio de uma floresta em Ontário, no Canadá. A partir daí, elas precisam aprender a sobreviver sob condições extremas enquanto lidam com problemas recorrentes da adolescência. Assim, a série se divide em duas linhas do tempo: acompanhamos as meninas no passado enquanto tentam sobreviver, e suas versões no presente, 25 anos após o acidente que mudou suas vidas para sempre.

Para você conhecer mais sobre a obra, listamos cinco motivos para você dar uma chance para a série. Continue lendo para conferir:

01. Mistérios bem apresentados desde o primeiro episódio

O primeiro episódio consegue montar de forma impecável o caminho para o resto da série. Nele, somos apresentados às dinâmicas das garotas do time: as melhores amigas Jackie (Ella Purnell) e Shauna (Sophie Nélisse); Natalie (Sophie Thatcher), que é considerada um caso perdido pelo seu jeito inconsequente; a durona Taissa (Jasmin Savoy Brown), que é feroz na sua vontade de ver o time sendo sempre a sua melhor versão; e também Misty (Sammi Hanratty), que não faz parte do time mas faz de tudo para se enturmar com as garotas. Também somos introduzidos as outras garotas do time, que vão crescendo em importância ao longo da temporada.

No presente, somos apresentados às versões adultas de Shauna, Natalie, Taissa e Misty, interpretadas pelas veteranas de Hollywood Melanie Lynskey, Juliette Lewis, Tawny Cypress e Christina Ricci, respectivamente. Todas ainda são assombradas pelo passado de alguma forma, mesmo que tenham que tentar seguir com suas vidas normalmente: Shauna é dona de casa, Natalie acabou de sair da reabilitação, Taissa é uma política no meio de uma campanha importante e Misty trabalha em um lar de idosos.

Ah, e ainda no primeiro episódio nós acompanhamos enquanto as meninas na floresta, todas cobertas com peles de animais, participam de uma espécie de cerimônia onde comem carne humana. Pois é. E não, isso não é um spoiler. O interessante aqui, acompanhando suas vidas antes do acidente e 25 anos depois, é tentar descobrir como elas se tornaram selvagens e ao mesmo tempo parecem ter uma vida relativamente normal nos dias de hoje. Mas as coisas parecem estar perto de dar errado quando no presente elas recebem cartões de um desconhecido, que ameaça contar seus segredos para o público. É difícil introduzir tantos elementos em um episódio de uma hora, mas a série consegue isso brilhantemente.

02. Duas linhas do tempo igualmente competentes

Em muitas narrativas que se dividem entre passado e presente, uma das histórias normalmente acaba parecendo mais forte que a outra. Aqui, dá para perceber que o mesmo esforço foi colocado nas duas linhas do tempo, para deixar a história interessante em todos os seus momentos. Claro que o espectador provavelmente vai ter uma preferência, mas não dá para negar que ambos são feitos de forma extremamente eficiente e deixando sempre o público na pontinha do sofá esperando a próxima reviravolta.

03. Atuações e desenvolvimento das personagens

Tanto o núcleo do passado quanto do presente entregam ótimas atuações, realmente convencendo que você está assistindo as mesmas pessoas nas duas linhas do tempo e entregando interpretações coerentes com suas personagens. Ao longo da série temas como trauma e luto são explorados - até porque as garotas foram obrigadas a crescer rápido demais por conta da tragédia que passaram. Os demônios que cada uma carrega para a vida adulta e como elas lidam com isso são retratados com louvor. Por isso, não temos exatamente uma protagonista central, já que todas as personagens ganham seus momentos de destaque. 

04. Representação feminina

Nos últimos anos, as produções focadas em elencos quase completamente femininos tem crescido bastante, e com mulheres também por trás das câmeras, as questões de amadurecimento ligadas ao feminino se tornam cada vez mais realistas. Os roteiros ficaram por conta de Ashley Lyle e Bart Nickerson, e mais da metade dos episódios são dirigidos por mulheres. É muito gratificante assistir uma série e se identificar com o jeito que as tramas das personagens são montadas, além de seus conflitos internos e com as mulheres ao seu redor, por serem de fato mais ligados à realidade e não apenas a uma projeção.

05. Ela já está renovada!

Apresentando alguns mistérios que são resolvidos até o fim da primeira temporada mas deixando um leque enorme de oportunidades para serem exploradas no futuro, a série já está com a sua segunda temporada confirmada, e de acordo com Gary Levine, presidente de entretenimento da Showtime, provavelmente volta ainda esse ano. A primeira temporada tem dez episódios, cada um com duração de uma hora.

Onde posso assistir a série?

Ela está disponível no Paramount+, um dos canais do Prime Video. Para ter acesso ao Paramount+, você precisa ter assinatura Prime. O Prime oferece um teste de 30 dias grátis, e após esse período, passa a custar R$ 9,90 por mês. Já o Paramount+ oferece um teste grátis de 7 dias, e depois disso, passa a custar R$ 19,90 por mês. Para saber mais sobre o Prime, clique aqui. Já para conhecer mais sobre os canais do Prime Video, clique aqui. 

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