Literatura

Por que você deveria parar tudo que está fazendo e ler o clássico literário Flores para Algernon

Delicado, profundo e comovente, Flores para Algernon é um clássico da literatura norte-americana

Cacau Barros
Cacau Barros
Publicado em 26/10/2021 às 12:35
Noticia
Divulgação/Blog A Odisséia
Flores para Algernon é escrito em formato de diário FOTO: Divulgação/Blog A Odisséia
Leitura:

Escrito por Daniel Keyes, este clássico da literatura norte-americana foi originalmente publicado em 1959 em forma de conto, para revista ‘The Magazine of Fantasy & Science Fiction’, e, mais tarde, publicado formato de romance, este clássico da literatura norte-americana e vencedor do prêmio Hugo explora os possíveis desenvolvimentos da superinteligência. Charlie Gordon, protagonista da trama, é um homem simples e vive com uma deficiência intelectual, muito embora amável e dedicado, ele é continuamente vítima de bullying por quase todos ao seu redor. Ciente das suas limitações, Charlie se candidata para um experimento para desenvolver uma superinteligência.

Flores para Algernon vendeu mais de 05 (cinco) milhões de cópia e segue no posto de best-seller ao longo dos anos, em 1º lugar na lista dos mais vendidos na Amazon e atualmente gratuito para os assinantes do Kindle Unlimited (teste grátis por 30 dias), a narrativa inspirou o filme ‘Os dois mundos de Charly’, vencedor do Oscar de melhor ator e do Globo de ouro de Melhor roteiro de cinema em 1969. Seu sucesso não é resultado de campanhas de marketing ou de alguma febre temporária, ele se dá pela narrativa bem feita e imersiva. 

A história

 

Ao participar de uma cirurgia revolucionária de sucesso, Charlie Gordon desenvolve um aumento de QI maior até mesmo do que os dos médicos que realizaram o procedimento. Antes, alheio aos comentários maldosos e aos dissabores da vida familiar Charlie vivia sob a ‘proteção’ da ignorância mas tamanha inteligência aguçou sua percepção emocional e colocou a vida de Charlie em uma espécie de tortura psicologica constante e também a inevitável solidão da sua condição. Seu único companheiro é um ratinho de laboratório, Algernon, o primeiro a ser testado com a cirurgia de superinteligência.

Profundo e emocionante, Daniel Keyes brinca com conceitos conhecidos pela humanidade, desde o flerte com ‘O Mito da Caverna', de Platão ao famoso e conhecido ditado: “conhecimento é poder”. Mas, ao mesmo tempo, desenvolve reflexões acerca dessa ‘sorte’ que Charlie teve ao passar pelo processo cirúrgico.

Sobre o autor

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Daniel Keyes - Divulgação
 

Daniel Keyes nasceu no Brooklyn, em Nova York, e estudou no Brooklyn College. Porém, largou os estudos para ingressar na marinha. Seu romance de maior destaque foi o próprio Flores para Algernon, que além de adaptado para cinema, ganhou versões para TV, peças e até um musical. Apesar de ter abandonado os estudos, Keyes retomou a universidade e se formou em psicologia na Universidade de Nova York. Falecido em 2014 por complicações de uma pneumonia, o escritor recebeu a honra de autor emérito dos escritores de ficção científica e fantasia da América no ano de 2000.

 

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Daniel Keyes - FOTO:Divulgação

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