Com mais de 20 heróis, novo 'Vingadores' quer ser o maior filme do gênero

Marvel Studios/Divulgação Foto: Marvel Studios/Divulgação

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Com mais de 20 heróis, novo 'Vingadores' quer ser o maior filme do gênero

Letícia Saturnino
Publicado em 24/04/2018 às 8:58
Marvel Studios/Divulgação Foto: Marvel Studios/Divulgação


Pedro Antunes (Estadão Conteúdo)

Quando escalou Robert Downey Jr. para o papel de Homem de Ferro, a pedido do diretor do filme do herói Jon Favreau, a ideia da construção de todo um universo cinematográfico baseado nas histórias em quadrinhos da editora Marvel, era uma loucura.

A própria escalação do ator, então de 43 anos, para interpretar um personagem que era importante para os quadrinhos, mas não tinha a mesma importância - dentro do que se entendia como cultura pop naquele fim de anos 2000 - de nomes como Homem Aranha, os X-Men, Wolverine, entre outros.

Depois de se salvar da falência vendendo os direitos dos seus grandes personagens para outros estúdios, em 1990, Tony Stark e a versão de Downey Jr. era o que a Marvel tinha em mãos naquele ano de 2008. Numa união de timing (os filmes de heróis estavam, enfim, sendo aceitos após os sucessos de outros estúdios, como a trilogia de X-Men, da Fox, Homem-Aranha, da Sony, e Batman, da Warner), com uma dose de humor ainda não usada pela concorrência e a promessa, numa cena escondida depois dos créditos, de que a aventura se expandiria para formar o supergrupo Vingadores, o estúdio se estabeleceu como a principal força do segmento de super-heróis na tela grande.

Uma década depois, às vésperas da estreia de Vingadores: Guerra Infinita, a história já é outra. Com um orçamento de aproximadamente US$ 300 milhões, segundo o Wall Street Journal, o longa é o segundo mais caro da história - atrás apenas de Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas, de 2011, cujo custo ultrapassou os US$ 378,5 milhões -, o terceiro filme d'Vingadores também é o mais superlativo projeto dentre os longas dos personagens de quadrinhos. São, pelo menos, 28 personagens de destaque - que tiveram seus próprios filmes solo ou eram importantes para seus núcleos.

Eles, Guardiões, formavam o "núcleo do espaço", que acabou se unindo com o herói Thor, desde o seu terceiro filme, Ragnarok, lançado no ano passado. Tony Stark, o Homem de Ferro, lidera o que se entende como "núcleo terrestre" e principal alvo da busca de Thanos pelas tais Joias. "São grupos diferentes, mas que se unem para derrotar esse inimigo em comum", explica Pratt.

Diante de um time tão inchado de heróis, contudo, há quem se preocupe com a falta de arcos próprios para tantos personagens. "Entendo essa questão", defende Pratt. "Mas o que eu posso dizer é que sim, vamos ver a evolução desses personagens."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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