Na última quarta-feira (16), um terremoto de magnitude 7.3 na escala Richter atingiu a costa nordeste do Japão, próximo à cidade de Fukushima. O epicentro foi a uma profundidade de 60 quilômetros.
Os tremores tanto foram sentidos em Tóquio, capital japonesa, também nas cidades de Iwate, Miyagi e Tohoku, como também em Fukushima.
Mais de duas milhões de residências ficaram sem energia elétrica, sendo cerca de 700 mil delas em Tóquio, segundo a companhia de energia Tepco.
Foram veiculadas informações de que houveram incêndios, em decorrência dos tremores. Alarmes de incêndio também foram ativados em uma das turbinas da usina nuclear Fukushima Daiichi.
GRANDE TERREMOTO DE 2011
No último dia 11 de março completaram 11 anos do terremoto que causou inúmeros problemas em Fukushima, dentre eles um tsunami com ondas de 10 metros.
Conhecido como "Sismo e Tsunami de Sendai", ou "Grande Terremoto do Leste do Japão", os tremores tiveram magnitude de 9.1, com epicentro na costa nordeste do Japão.
Além de ter sido mais forte, o terremoto de 2011 teve um epicentro não tão profundo quanto o de 2022: apenas 24,4km de profundidade. O sismo gerou alertas de tsunami em toda a costa do Japão (Pacífico) e em pelo menos mais 20 países, como toda a costa do pacífico nas américas do norte e do sul.
FUKUSHIMA: AMEAÇA NUCLEAR
O terremoto e o tsunami causado por ele atingiram, dentre outras, a cidade de Fukushima. Nela está a usina nuclear Fukushima Daiichi.
A falta de estrutura para suportar tremores de terra e tsunami na usina, como em tantas outras no Japão, acabou provocando o maior desastre nuclear desde Chernobyl, em 1986, na Ucrânia.
Em 2020 foi lançado o filme "Fukushima: Ameaça Nuclear", que retrata o trabalho de engenheiros da usina, que se arriscaram para tentar evitar que o desastre fosse ainda maior e atingisse proporções incalculáveis.
A obra tem no elenco nomes como Ken Watanabe, Kôichi Satô e Shirô Sano. A direção é de Setsurô Wakamatsu. O filme está disponível para aluguel no Amazon Prime Video, no valor de R$ 14,90.
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