A MULHER DA CASA ABANDONADA: Saiba onde está Renê Bonetti, marido de Margarida Bonetti

Renê Bonetti foi condenado por escravizar uma empregada doméstica nos Estados Unidos Foto: Reprodução/TV Globo

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A MULHER DA CASA ABANDONADA: Saiba onde está Renê Bonetti, marido de Margarida Bonetti

Saiba como estão Renê Bonetti e Margarida Bonetti, os personagens da história real "A Mulher da Casa Abandonada"
Julianna Valença
Publicado em 13/07/2022 às 13:42
Renê Bonetti foi condenado por escravizar uma empregada doméstica nos Estados Unidos Foto: Reprodução/TV Globo


Nos últimos dias uma narrativa intrigante, que mais parece o roteiro de ficção, se tornou um dos assuntos mais comentados das redes sociais: A história de Margarida Bonetti"A Mulher da Casa Abandonada".

O novo podcast da Folha de São Paulo traz a investigação minuciosa de Chico Feliti sobre a vida dessa figura excêntrica que vive há décadas no Brasil, sendo procurada pelo FBI por um crime bárbaro.

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Margarida Bonetti, ou "Mari" como se apresenta, é uma das responsáveis por manter uma empregada doméstica brasileira em condições sub-humanas nos Estados Unidos.

O outro responsável pelo crime bárbaro é seu marido, Renê Bonetti. Confira:

RENÊ BONETTI

O marido de Margarida, Renê Bonetti, chegou a ser condenado por 6 anos pelo crime. sem direito à liberdade condicional, Renê desembolsou o pagamento de US$ 100 mil de multa ao Estado e, no mínimo, US$ 110 mil em salários devidos à vítima.

Conforme apuração de Chico Feliti, o engenheiro eletrônico Renê Bonetti cumpriu a pena em uma prisão federal e hoje é diretor na Northrop Grumman Corporation. A empresa presta serviços para a Nasa.

Quem é 'a mulher da casa abandonada'? Saiba tudo sobre a história que tomou conta da internet

A VÍTIMA

A empregada doméstica brasileira, vítima de Margarida Bonetti, foi mantida em cárcere privado por 20 anos nos Estados Unidos.

Além de ser privada de liberdade, em um país do qual não dominava a língua, a empregada nunca recebeu salário e era submetida a condições desumanas e violências.

Obrigada a trabalhar das 6h às 22h, houve uma ocasião em que a empregada foi lesionada na perna e teve atendimento médico negado, apesar de fraturas e ossos quebrados.

Após liberta da condição análoga a escravidão, a vítima passou a viver dignamente em uma residência dos Estados Unidos. O local é mantido sob sigilo.

Margarida chegou a afirmar a um porteiro vizinho que era "amiga" da empregada. A afirmação foi negada pela própria vítima em rápido contato por telefone com Chico Felitti. "Não, eu não falo com ela desde que aconteceu esse problema", disse a vítima ao podcast.

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