Você leu {{ signinwall.data.visits }} de {{ signinwall.data.limit }} notícias.
Possui cadastro? Faça login aqui
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Você atingiu o limite de conteúdos que pode acessar.
Para acessar o conteúdo, faça seu login abaixo:
Faça login ou cadastre-seSucesso em todo o Brasil, o podcast A Mulher da Casa Abandonada está dando o que falar nas últimas semanas.
Apresentada pelo jornalista Chico Felitti, a produção tem episódios lançados semanalmente às quartas-feiras, criando ansiedade nos fãs da história.
Nesta quarta (13), o sexto episódio do podcast foi lançado com informações reveladoras sobre o futuro — e passado — de Margarida Bonetti, a mulher da casa abandonada.
A 'Mulher da Casa Abandonada' investiga a história de Margarida Bonetti, moradora, por cerca de 20 anos, de uma mansão abandonada em Higienópolis, um dos bairros mais ricos do Brasil.
A longa estádia aconteceu apesar de ela estar procurada pelo Departamento Federal de Investigação dos EUA, o FBI, por ter mantido uma funcionária em condições análogas à escravidão no país.
No episódio desta quarta (13), Chico Felitti responde um dos questionamentos mais frequentes: se já sabemos a localização de Margarida, por que ela não é presa?
O jornalista começa a narrativa desta semana com uma confissão: "Eu escondi uma coisa de vocês até agora de propósito". De acordo com ele, era importante para a história que ele deixasse de contar apenas agora.
A informação é que Mari Muradas, vizinha da casa abandonada que já havia sido entrevistada em episódios anteriores, entrou em contato como FBI há mais de dois anos e passou o nome completo e o endereço de Margarida Bonetti.
Por causa da legislação vigente no nosso país, o Brasil não expatria os cidadãos para que sejam julgados no exterior.
No entanto, Bonetti poderia ter sido julgada aqui. Seria necessário uma colaboração da justiça americana com a justiça brasileira através de uma carta rogatória. Mas, como sabemos, nada aconteceu.
Duas décadas se passaram do crime cometido pela mulher, e Felitti explica:
"Crimes prescrevem. É como se eles tivessem uma data de validade. Se o Estado demorar além do prazo previsto para processar um cidadão, ele perde esse direito."
Ou seja, com a prescrição do crime, não é possível julgar ou condenar alguém, pois o crime 'deixa de existir'. Considerando o lapso temporal, Margaria Bonetti não pode mais ser julgada no Brasil e nem ser extraditada por ser brasileira nata.