Ir além das fronteiras do Brasil para cursar o Ensino Superior deixou de ser um sonho distante para se tornar uma estratégia de carreira poderosa. Em um mercado de trabalho cada vez mais globalizado e competitivo, possuir um diploma de uma universidade estrangeira de prestígio - juntamente com a experiência de vida e a fluência cultural adquirida - é um diferencial que impulsiona carreiras.
Pensando nisso, o Colégio GGE oferece uma preparação específica para alunos que pretendem participar de seleções de universidades do exterior. O programa, chamado Graduação no Exterior, é dividido em três etapas: o Pre-Counseling (no 9º ano do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio); o Test Prep (no 2º ano do Ensino Médio); e o Academic Counseling (no 3º ano do Ensino Médio).
Com o crescimento do programa bilíngue do GGE, Charles Hodges, Gestor do Departamento Internacional do GGE, afirma não se preocupar tanto com o domínio do inglês por parte dos alunos. "Eles já têm aulas de inglês, especialmente voltadas para as provas do Enem [Exame Nacional do Ensino Médio]", complementa.
Etapas da Graduação no Exterior
De acordo com Charles, alunos a partir do 9º ano já podem participar do projeto. "No final do ano letivo, eu apresento o projeto nas turmas do 8º ano — futuros 9º anos — para contar um pouco sobre a graduação no exterior e convidar os interessados a participar no próximo ano”, pontua.
"No Pre-Counseling, que são encontros quinzenais, geralmente presenciais e em inglês, conversamos sobre vários tópicos relacionados ao processo e à vida nas universidades do exterior”, explica Charles.
De acordo com o gestor, essa fase é focada no planejamento do que o aluno pode fazer ao longo do 9º e 1º ano para fortalecer o currículo e, quando chegar no 3º ano, passar pelo processo de aplicação.
Já no Test Prep, realizado no 2º ano do Ensino Médio, o foco é na preparação para os quatro principais testes envolvidos no processo. "O SAT [Scholastic Aptitude Test] e o ACT [American College Testing]. São duas provas que algumas universidades estadunidenses exigem, como se fosse um 'Enem americano'", acrescenta.
O Colégio GGE também conta com um programa bilingue - Renato Ramos/JC Imagem
Além disso, há a preparação para os exames que avaliam a proficiência em inglês acadêmico para fins de estudo em universidades estrangeiras. "Avaliamos durante todo o ano quais são as provas mais requisitadas. Neste ano e no ano que vem, deverão ser o TOEFL [Test of English as a Foreign Language] e a prova do Duolingo", conta Charles.
A última fase, o Academic Counseling, acontece no 3º ano do Ensino Médio. Nesta etapa, o aluno tem acompanhamento individualizado. "Estamos em contato tanto com o estudante quanto com a família para trabalhar o plano de aplicação. Analisar os cursos, as universidades, os países, se há bolsa de estudos ou cabe no orçamento familiar e o que mais é necessário para ingressar", detalha o gestor.
Charles ensina o estudante a ser independente, demonstrando várias ferramentas de busca. “Quero que o aluno tenha a autonomia de ir lá e procurar e descobrir universidades bacanas. Não quero que dependam de mim, nem tenho como conhecer todas as instituições do mundo, ninguém consegue. Mas eu posso demonstrar o que usamos para as universidades dos Estados Unidos, por exemplo. Com isso, é construída uma lista, como eu costumo dizer, a quatro mãos.”
“A partir de agosto, abre a janela de aplicação. Nós acompanhamos todo o processo: os prazos, a documentação, as cartas de recomendação, as redações que o aluno tem que escrever. E, quando começam a chegar as propostas, fazemos reunião com a família para analisar. Pleitear mais bolsas, se for necessário. Então, é um acompanhamento bem individualizado e cuidadoso”, acrescenta.
Cursos e universidades mais requisitadas
Charles ressalta que o processo avaliativo nem sempre está restrito apenas a uma nota, como a do Enem: “Lá fora, na grande maioria dos casos, o processo nunca se resume a um fator só. Não é uma prova, não é um histórico, não é uma coisa só que vai definir se a universidade vai aceitar aquele aluno ou não. É um conjunto, um complexo de vários fatores.”
Entre os fatores analisados estão o histórico escolar, cartas de recomendação, testes e redações. "Essa abordagem é muito comum nos Estados Unidos e no Canadá. Porém, basicamente, cada universidade tem o seu caminho. Existem algumas que dá, inclusive, para aplicar com a nota do Enem, mas ainda são relativamente poucas as instituições fora de Portugal", complementa.
O gestor destaca que trabalha com diversas opções de curso e instituições. "Os alunos têm interesses variados de cursos e de universidades. Não diria que há os que se destacam mais, mas posso mencionar a procura por graduações em Ciências da Computação, Neurociência (Medicina), Design, Negócios, Administração e Moda. Muitas vezes os alunos buscam cursos que não existem ou são poucos no Brasil", conta.
O programa de preparação do GGE para alunos que planejam estudar no exterior tem três etapas - DIVULGAÇÃO
Charles afirma que o país mais procurado pelos estudantes são os Estados Unidos. "Mas vemos uma tendência de procurar outras opções, como Canadá ou algum país da Europa. Tem um aluno que está tentando ingressar numa universidade em Singapura, que eu nunca trabalhei. Então, estou aprendendo um sistema novo para ajudá-lo a aplicar. Há sempre uma variedade grande e, às vezes, temos novidades."
O gestor também explica que, apesar de o processo seletivo para instituições estrangeiras acontecer no meio do 3º ano, os estudantes não abdicam de vestibulares como o Enem e o SSA (Sistema Seriado de Avaliação, da UPE). "A participação no programa internacional não implica, em absoluto, a desistência do Enem, SSA ou de outros vestibulares locais. Nosso objetivo é, justamente, ampliar o leque de oportunidades do aluno. Por isso, incentivamos a exploração de todas as vias. Felizmente, a grande maioria dos estudantes tem conseguido equilibrar e gerenciar com sucesso as duas frentes de preparação em paralelo."
"Esse processo acontece, de fato, no ano mais importante para os vestibulandos; por isso, usamos o primeiro semestre para a preparação, fazer as provas e as redações e pegar as cartas de recomendação. Assim, em agosto, simplesmente juntamos tudo e enviamos. Na maioria dos casos, os alunos já enviaram pelo menos uma aplicação ao exterior antes do período do Enem", acrescenta.
Charles destaca que, embora a data limite para muitas universidades seja 1º de janeiro, ele trata o prazo como se fosse o início de novembro, pois sabe que, depois disso, os alunos estarão ocupados com outras demandas.
E é dessa forma, acompanhando de perto cada aluno, que o Colégio GGE prepara profissionais para qualquer lugar do mundo.
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