O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) continua sendo uma das principais portas de entrada para universidades no Brasil.
Em 2025, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) registrou mais de 4,8 milhões de inscritos, que farão as provas em novembro e dezembro.
Nesse cenário, a redação tem um grande valor. Valendo até mil pontos, ela pode ajudar bastante na classificação final do candidato.
Com base nessa perspectiva, o JC separou algumas orientações que ajudam os candidatos a enfrentar qualquer tema de redação com mais segurança.
Domínio da norma culta e treino da escrita
A escrita deve ser formal, clara e objetiva. Erros de ortografia, concordância ou pontuação comprometem a nota, já que o exame exige o pleno domínio da norma padrão da língua portuguesa.
Além disso, o uso correto de conectivos, a coesão e a progressão lógica das ideias são aspectos valorizados pela banca.
Por isso, além de praticar a escrita, é essencial revisar os textos produzidos, identificando pontos de melhoria.
Produzir redações semanais, corrigidas por professores ou simulando os critérios oficiais do Enem, ajuda a desenvolver clareza e objetividade.
É importante também praticar a gestão do tempo, já que o candidato dispõe de cerca de 1h30 para escrever durante a prova.
Outra estratégia é treinar a elaboração da proposta de intervenção, atendendo aos cinco elementos exigidos: agente, ação, modo/meio, finalidade e detalhamento.
Leia a proposta com atenção
Cada edição do Enem apresenta um tema acompanhado de textos motivadores. Interpretar esse material com cuidado evita que o candidato fuja do tema, o que pode levar à anulação da redação.
A leitura crítica ajuda a identificar a problemática central, orientar a tese e sustentar os argumentos ao longo do texto.
Pensamento crítico e boa argumentação
A banca busca candidatos capazes de refletir sobre questões sociais e propor soluções viáveis. Isso exige argumentos sólidos, contextualizados e livres de generalizações ou clichês.
Relacionar o tema a aspectos históricos, culturais, políticos ou econômicos demonstra maturidade crítica e fortalece a redação.
Repertório sociocultural diversificado
Para construir um bom repertório é preciso ter leituras variadas, como livros, artigos, jornais, obras clássicas e notícias atuais. Referências à Constituição Federal, dados de órgãos oficiais, pensadores ou marcos históricos enriquecem a argumentação.
Conectar o tema a diferentes áreas, como Filosofia, Sociologia, Literatura ou Ciências, também contribui para destacar o texto.
Com preparo contínuo, leitura diversificada e prática orientada, os estudantes aumentam as chances de alcançar um bom desempenho na redação do Enem.
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