Realizar o sonho de cursar o ensino superior em um dos melhores países da Europa pode ser mais fácil do que muitos estudantes pensam. É possível usar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingressar em universidades de Portugal.
Mais de 50 universidades e escolas superiores têm acordo interinstitucional com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Mas cada instituição define as regras e os pesos para uso das notas.
Para concorrer a uma vaga em uma universidade de Portugal, é necessário que os candidatos brasileiros tenham concluído o Ensino Médio e não tenham nacionalidade portuguesa ou de algum estado membro da União Europeia.
As instituições normalmente estabelecem três prazos para inscrições, denominados de candidaturas, sendo estas exclusivamente aceitas por meio dos sites das respectivas universidades. De forma geral, a primeira fase de candidatura ocorre de janeiro a março, a segunda fase se estende de abril a maio, e a terceira e última fase pode ocorrer de maio a julho.
No processo seletivo, a seleção dos inscritos ocorre com base no desempenho obtido no Enem. O ano de realização, as notas mínimas exigidas no exame e os pesos específicos atribuídos a cada área de conhecimento e curso variam conforme a política de cada universidade.
A escala de classificação utilizada em grande parte dos casos em Portugal é a 0-200. Nesse contexto, a pontuação do Enem, cuja escala é de 0-1000, é dividida por cinco.
Vale ressaltar que em Portugal o termo "licenciatura" é usado para se referir ao curso superior de maneira geral e não ao grau universitário que confere o direito de exercer o magistério, como é empregado no Brasil.
Os documentos básicos geralmente exigidos pelas universidades portuguesas são:
Inicialmente, os candidatos precisam arcar com as taxas de inscrição, que ficam entre 20€ e 110€ (euros). Além disso, os matriculados em determinados cursos podem ter gastos de quase 100€ relacionados a testes de aptidão física, exames médicos ou avaliações de robustez física, conforme necessário.
Se aprovados, os calouros podem enfrentar mensalidades de até 700€ ou anuidades que variam de 1.500€ a 7.000€, pagáveis em até dez parcelas. Por outro lado, os estudantes mais bem classificados ou beneficiários de bolsas podem receber descontos e pagar taxas anuais mais baixas, entre 1.040€ e 2.250€. Algumas instituições também cobram uma taxa de 20€ no início de cada ano letivo, equivalente a uma espécie de taxa de matrícula.
Quanto aos custos mensais com moradia, material escolar, transporte e alimentação, eles podem oscilar entre 300 e 500 euros. Em certos casos, as instituições oferecem a opção de incluir moradia e alimentação na anuidade do curso, acarretando em um acréscimo de apenas 250€ por mês.
Alunos brasileiros também podem concorrer a vagas de universidades internacionais através de outros tipos de seleção. O Colégio GGE tem uma preparação específica para alunos que pretendem participar de seleções de universidades do exterior.
O programa de preparação, chamado Graduação no Exterior, é dividido em três etapas: o Pre-Counseling (no 9º ano do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio); o Test Prep (no 2º ano Ensino Médio); e o Academic Counseling (no 3º ano Ensino Médio).
Durante essas fases, os alunos decidem as universidades onde querem estudar e seguem um planejamento para construir o currículo perfeito. Vale ressaltar que essas universidades não têm o Enem e Sisu como etapas do processo de ingresso.
Desde que o iniciou no colégio firmou parceria com a Brazil World Grupo em 2018, 38 alunos passaram pelo processo de aplicação. Foram 125 aceitações em 88 instituições em 8 países. Saiba mais sobre o projeto.