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Faça login ou cadastre-seHá pouco tempo, no Jornal Brasileiro de Psiquiatria, vi uma pesquisa fresquinha que me fez lembrar da época em que eu estava na faculdade. Conduzido por especialistas do Ambulatório de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), do Departamento de Nutrição da USP e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o estudo mostrou que a maioria das universitárias brasileiras se acham cheinhas e desejam emagrecer, inclusive aquelas que estão na faixa ideal de peso.
Foi esse comportamento que rapidamente associei ao estudo recém-publicado, o único trabalho nacional que comparou um mesmo grupo etário em relação à imagem corporal em diferentes regiões do Brasil. Felizmente, eu não fui uma universitária que entrei em parafuso e logo passei a ter uma ideia real do meu corpo. A questão é que algumas meninas, que possuem distúrbios da imagem corporal, não conseguem desenvolver essa consciência e correm o risco de desenvolver transtornos alimentares graves, como anorexia e bulimia. E nessa linha, a pesquisa coloca à tona uma constatação importante: "...a insatisfação corporal influencia fortemente a prática de dietas e outras estratégias restritivas.
Estes resultados chamam a atenção, portanto, para a importância de estratégias de prevenção de transtornos alimentares em universitárias do País". Uma dica importante é que os pais devem ficar atento ao comportamento que os filhos têm diante da comida, além de analisar se esses jovens relatam uma insatisfação corporal fora do comum. Ah, vale dar o crédito da pesquisa: Insatisfação com a imagem corporal em universitárias brasileiras / Jornal Brasileiro de Psiquiatria, volume 59, nº1, Rio de Janeiro.