Aécio durante entrevista à Rádio Jornal, no RecifeFoto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Filho do ex-parlamentar Aécio Ferreira da Cunha e neto do também deputado federal Tristão da Cunha, se formou em economia, mas, para se dedicar à política, não chegou a fazer especialização. O mineiro Aécio morava no Rio de Janeiro com a família, onde passou a adolescência, e voltou para o estado onde nasceu em 1982, convidado a acompanhar a campanha de Tancredo para o governo estadual. O avô, que morreria após ser eleito presidente do Brasil, venceu as eleições em Minas naquele ano e o neto passou a trabalhar ao seu lado.
Aécio foi eleito deputado federal quatro anos após começar a vida política e participou da Constituinte de 1988. Foi reeleito para o mesmo cargo quatro vezes, sendo líder dos tucanos na Câmara entre 1999 e 2000
Exatamente 20 anos depois do avô, Aécio foi eleito governador de Minas Gerais. O tucano foi o chefe do poder executivo estadual por dois mandatos. Dos primeiros quatro anos no poder, exalta o ‘choque de gestão’, programa na administração pública para desburocratizá-la e organizar as contas públicas para permitir mais investimentos em serviços. Deixou o governo com aprovação de mais de 90%.
Candidato quando era governador de Minas Gerais, cargo que ocupou por dois mandatos, até 2010Foto: Agência Brasil
O agora presidenciável voltou para o poder legislativo há quatro anos. Desta vez, para o Senado. Entre os projetos que ressalta, está o de número 448, que apresentou no ano passado e prevê a inclusão do Bolsa Família entre os objetivos da assistência social, ou seja, transformando-o em programa de Estado. Em ano eleitoral, o programa implantado no governo petista tem sido motivo de polêmica. Do lado tucano principalmente, já que a polarização PT x PSDB é inegável.
O presidenciável tem três filhos - Gabriela, de 23 anos, do seu primeiro casamento com a advogada Andréa Falcão, e os bebês Bernardo e Júlia, gêmeos e fruto da união de um ano com Letícia Weber. Porém, nem sempre é reconhecido como um “homem de família”, como prega a concepção tradicional da expressão. Aécio é tido como boêmio e, em 2011, teve a carteira de habilitação apreendida por se recusar a fazer o teste do bafômetro.