Severo começou a fotografar em 2002 e se formou em fotografia pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) em 2011. Passou um ano no Diário de Pernambuco e seis no Jornal do Commercio. Venceu diversos concursos na área, como o Prêmio Infância sem Violência – Save The Children America Latina (2005), Prêmio Sinduscon de Jornalismo (2006), Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo (2007 e 2009) e Prêmio Mestre Salustiano de Turismo de Pernambuco (2008), entre outros.
Entre os ensaios mais populares feitos por ele estão os registros de uma matéria do repórter João Valadares publicada no Jornal do Commercio em 2009. Intitulado "À flor da pele", a série de fotos mostra três crianças albinas que nasceram em uma família pobre e negra da periferia do Recife. Rendeu diversos prêmios, como o Nuevo Periodismo. A beleza das imagens é uma amostra da qualidade do seu trabalho como fotógrafo.
Algumas das fotos de Alexandre também integram o acervo do Museu da Abolição - Centro de Referência da Cultura Afro-Brasileira, no Centro do Recife. O fotógrafo não era casado e não tinha filhos, mas deixa mãe e irmã que hoje moram em João Pessoa, na Paraíba.
CREMAÇÃO - Na tarde desta quarta-feira (13), a família de Alexandre Severo informou que assim que os corpos forem liberados para saírem de São Paulo para Recife haverá um velório no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife. No local, onde o corpo do fotógrafo será cremado.