Ministro da Saúde diz que propostas de Aécio acabariam com o Mais Médicos

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Ministro da Saúde diz que propostas de Aécio acabariam com o Mais Médicos

Amanda Miranda
Publicado em 25/07/2014 às 15:14
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2014/07/25/normal/d5b8a3d5989229e865e4ec09a8bc5baf.jpg Foto: JC


O ministro da Saúde, Arthur Chioro, voltou a defender o programa Mais Médicos e afirmou que as propostas do senador Aécio Neves (PSDB) - que enfrentará Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais de outubro - acabariam com o programa. "As propostas feitas pelo senador são inexequíveis e levariam inevitavelmente ao fim do Mais Médicos. São críticas de quem tem um desconhecimento total do programa", disse, nesta sexta-feira (25), durante um evento em São Paulo. 

Aécio afirmou que não pretende financiar a "ditadura de Cuba" por meio do Mais Médicos

Aécio afirmou que não pretende financiar a "ditadura de Cuba" por meio do Mais MédicosFoto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Em uma entrevista este mês, Aécio afirmou que não pretende financiar a "ditadura de Cuba" por meio do Mais Médicos, "como ocorre hoje", e que o Brasil deve negociar com o governo cubano nos seus moldes, ou seja, pagando diretamente aos médicos. Segundo Chioro, o sistema de pagamento do governo cubano, por meio da Organização Pan-americana de Saúde (OPas), está presente em outros 63 países e não tem nenhuma irregularidade.

Já sobre a proposta do tucano de submeter todos os profissionais do Mais Médicos ao processo de revalidação do diploma, o ministro apontou que isso é impraticável. "No ano passado, só 109 médicos passaram no Revalida. Ou seja, aos 1.800 brasileiros no Mais Médicos, só acrescentaríamos 109 profissionais e conseguiríamos atender 6 milhões de brasileiros, contra os 50 milhões atendidos atualmente pelo Mais Médicos", explicou.

Chioro disse ainda que, uma vez aprovado no Revalida, o médico pode trabalhar em qualquer lugar, incluindo na rede privada, e assim seria levado pelo mercado de trabalho para os locais com melhores salários. "Então, muito provavelmente eles não iriam para as aldeias indígenas, para o sertão, para a periferia das grandes cidades, onde é mais preciso", argumentou.

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