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Faça login ou cadastre-seBarros não declarou compra de R$ 56 milhões de um lote no Paraná Foto: Agência Brasil
O Ministério Público do Paraná, na cidade de Marialva, abriu um procedimento preparatório - apuração preliminar que pode ou não dar origem a um inquérito civil - para averiguar a compra de metade de um lote de R$ 56 milhões no município pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR), em 2014.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o ministro declarou à Justiça Eleitoral, no mesmo ano em que teria adquirido o lote, um patrimônio total de R$ 1,8 milhão. Barros alegou que, para fechar o negócio, precisou pegar um empréstimo no valor de de R$ 13 milhões com sua sócia na transação, Paysage, uma empresa do setor imobiliário.
Em nota à Folha, o ministro afirmou que "não há improbidade" na aquisição do imóvel em Marialva. "O acordo entre a prefeitura de Maringá e o Dnit [departamento nacional de trânsito] para a construção do contorno Sul de Maringá foi firmado em 2009, cinco anos antes da compra do terreno. Ou seja, a eventual valorização deste terreno já teria ocorrido. A obra é de interesse coletivo, tendo recebido emendas por vários anos. Finalmente, a construção do contorno Sul de Maringá sequer foi iniciada."
Para comprar sua parte no lote, Ricardo Barros usou duas empresas, no nome dele e no da mulher. Meses depois, quitou o empréstimo ao repassá-las para a Paysage. A partir da transferência das empresas, Barros passou a aparecer não como proprietário, mas como fiador do negócio.
O terreno, onde será construído um condomínio fechado, passa a cerca de 3 km do traçado de uma rodovia cuja construção, com recursos da União, foi apoiada por Barros e sua mulher, a atual vice-governadora do Paraná Cida Borghetti (PP), ex-deputada. A obra estava orçada em R$ 450 milhões em 2015.