O inquérito que investiga a relação de Cunha com o banqueiro André Esteves terá um novo relator Foto: Agência Brasil
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Nesse inquérito, os investigadores apuram a afirmação do ex-senador Delcidio do Amaral (sem partido-MS) segundo a qual Cunha seria o "menino de recados de André Esteves, principalmente quando o assunto se relacionada a interesses do banco BTG, especialmente no que tange a emendas às medidas provisórias". Esteves chegou a ser preso na Lava Jato, em novembro de 2015, mas foi posto em prisão domiciliar um mês depois.
À época da prisão do senador petista, a Polícia Federal encontrou na residência de Diogo Ferreira, então chefe de gabinete de Delcídio, uma anotação sobre possível pagamento de R$ 45 milhões do banco à Cunha.
"Em troca de uma emenda à Medida Provisória número 608, o BTG Pactual, proprietário da massa falida do banco Bamerindus, o qual estava interessado em utilizar os créditos fiscais de tal massa, pagou ao deputado federal Eduardo Cunha a quantia de R$ 45 milhões", dizia o documento apreendido.