Evento é promovido pela Universidade UVA e acontecerá no auditório do ImipFoto: JC Imagem
Vale lembrar que as crianças com microcefalia apresentam déficits cognitivo, auditivo e motores, problemas visuais, atraso no desenvolvimento e até epilepsia. "As escolas privadas têm mais condições de se prepararem para esse desafio, mas as escolas públicas enfrentarão grandes obstáculos, principalmente financeiros. E a maioria desses bebês com microcefalia estará exatamente na rede pública de ensino. Por isso temos que começar a pensar em estratégias imediatamente", ensina a psicóloga.
Em novembro de 2015, o Brasil declarou estado de emergência em saúde pública após o diagnóstico de 141 casos de microcefalia em Pernambuco em menos de um ano. Esses números são 10 vezes maiores do que os registrados no ano anterior.
O Ministério da Saúde, após diversas análises, constatou que existe relação direta entre a zika e o desenvolvimento da microcefalia. Essa teoria foi levantada porque algumas das mãe relataram o surgimento de manchas no corpo, coceira e febre durante a gestação, sintomas que sugeriam a infecção pelo vírus zika.
Após a descoberta, recomendou-se que mulheres grávidas tenham cuidado redobrado e protejam-se do mosquito Aedes aegypti, utilizando repelentes e roupas de manga longa e calça. A microcefalia é uma anomalia em que se observa uma redução do perímetro cefálico, que fica bem abaixo da média da população para determinada idade e sexo. Normalmente são enquadrados nesse diagnóstico recém-nascidos com perímetro da cabeça inferior a 33 centímetros.
Outras duas palestras serão ministradas no 1º Simpósio de Educação Inclusiva. Entendendo o Autismo Infantil é o tema que será abordado pela professora de educação inclusiva da UFRPE Ana Paula de Avelar. E a Educação Inclusiva - Uma Perspectiva Integrada será a palestra ministrada pela mestra e coordenadora de práticas inclusivas do Colégio Apoio, Maria Cristina Dantas Antonino.
As inscrições podem ser feitas no
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