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Faça login ou cadastre-seNas áreas de risco, a vacina contra a febre amarela é recomendada para crianças de 9 meses e 4 anos Foto: Agência Brasil
A opinião de Boulos sobre a vacinação contra febre amarela mudou Até alguns anos, o coordenador, professor da Universidade de São Paulo (USP) e especializado em doenças tropicais, era contra a ampliação das áreas de vacinação.
"Sempre fui contra, pelos riscos vacinais. Mas a febre amarela está chegando muito perto", disse.
A estimativa é de que 20 milhões de pessoas que vivem no Estado de São Paulo não estejam protegidas contra a doença. Boulos contou que o plano prevê a inclusão da vacina para crianças. Para ele, é essa a estratégia mais garantida de se garantir um aumento da população imunizada a médio prazo.
"A experiência mostra o quanto é difícil convencer a população adulta a tomar vacina", justificou.
Boulos estima que a nova política de vacinação deva começar já a partir do próximo semestre. Além de um cronograma sobre quais seriam as primeiras áreas a serem contempladas por essa ação, técnicos de imunização da secretaria avaliam uma eventual mudança da recomendação da faixa etária.
Nas áreas de risco, a vacina é recomendada para crianças de 9 meses e 4 anos. "Mas será que essa recomendação também deve valer para áreas que hoje não são de risco? Para estratégia de se criar uma população com maior proteção, talvez possamos retardar essa vacinação nas crianças. É uma discussão técnica, que ainda não teve uma conclusão."
Se confirmada a previsão de Boulos, São Paulo será o primeiro Estado a incluir a vacina contra febre amarela no calendário de imunização infantil do País independentemente de a criança viver em área de risco.
O Estado também adota uma estratégia distinta do restante do Brasil sobre as doses. O governo paulista segue a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que indica apenas uma dose da vacina para toda a vida. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação de duas doses na população adulta, com intervalo de dez anos.