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Faça login ou cadastre-seO edital ofertou 1.390 vagas, das quais 1.378 serão ocupadas por médicos com registro profissional no País Foto: Reprodução
Quando o Mais Médicos foi lançado, em 2013, a maciça presença de médicos cubanos foi duramente criticada pelas entidades médicas brasileiras. Um dos motivos foi o fato de estes profissionais não terem registro nos conselhos regionais de medicina do Brasil. Além disso, os vencimentos deles são pagos ao governo cubano, que repassa ao profissional um valor menor do que o recebido por outros participantes do programa.
Porém, apesar de os editais do programa sempre ter priorizado a contratação de brasileiros, a maior parte das vagas, muitas localizadas em áreas carentes e de difícil acesso, como Distritos Sanitários Indígenas, não atraíram o interesse de profissionais nacionais. Desde 2015, o governo tem apostado em novas estratégias para que os brasileiros participem do Mais Médicos.
Nesta primeira chamada, os profissionais puderam escolher quatro localidades de preferência e foram distribuídos conforme critérios de classificação constantes no edital, entre eles detenção de título de especialista e experiência na área de Saúde da Família. Entre os inscritos, 91% conseguiram ser alocados em sua primeira opção de localidade.
Para os médicos que já atuam no programa, a partir deste edital o Ministério da Saúde ofereceu a chance de permuta de cidade. Por este mecanismo, o profissional que já está clinicando pode tentar a alocação em sua cidade de preferência. Caso o profissional não consiga permutar, ele permanece no município onde já havia sido alocado, sem risco de perda da vaga. O resultado dos pedidos de permuta com a alocação final está previsto para amanhã.
Após a lotação definitiva, os médicos deverão confirmar o interesse nas vagas, apresentando-se aos municípios. Os gestores deverão então validar o médico no sistema do programa até o dia 31 de janeiro, para que estes iniciem as atividades nas unidades básicas a partir do dia 1° de fevereiro.