Vacina contra gripe está em falta nos postos de saúde do Grande Recife

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Vacina contra gripe está em falta nos postos de saúde do Grande Recife

MARÍLIA BANHOLZER
Publicado em 18/05/2016 às 17:38
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Ícaro foi vacinado na rede privada e ganhou um doce por ter se comportado durante a "picadinha da agulha"Foto: cortesia

Nessa terça-feira (17), o professor Mário Mélo tentou vacinar o filho Ícaro, de 2 anos e 9 meses, contra a gripe mas enfrentou dificuldades para encontrar as doses na rede pública de saúde. "Fomos em dois postos em Olinda, um em Rio Doce e outro no Carmo. Todos disseram que acabou no dia anterior e não tinha previsão de voltar até o fim da campanha. Até num laboratório particular de Olinda estava sem. Terminamos vacinando no RioMar", contou ele que desembolsou R$ 130 pela dose pediátrica na rede privada.

Apesar da dificuldade que a população tem enfrentado para encontrar a vacina contra gripe na rede pública, a SES afirma que o Ministério da Saúde (MS) já enviou um total de 2,2 milhões de doses, número suficiente para imunizar todo o grupo prioritário em Pernambuco. Além disso, o órgão estadual afirma que tem repassado, sistematicamente, os lotes para os municípios.

BALANÇO - De acordo com último balanço de infecção por influenza em Pernambuco, divulgado na sexta-feira (13) pela Secretaria Estadual de Saúde, até 7 de maio deste ano, foram notificados 399 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 34 confirmações para o tipo A H1N1. No mesmo período de 2015, foram notificados 426 casos de SRAG e não houve confirmação para influenza.

No mesmo período também foram feitas 215 coletas em pacientes com suspeita de Síndrome gripal (SG). Desses, 36 resultados deram positivo para influenza A H1N1. Em 2015 não foi confirmado qualquer caso de síndrome gripal por influenza A H1N1.

MORTES - O boletim da Secretaria de Saúde de Pernambuco aponta ainda que, em 2016, até 7 de maio, ocorreram 27 casos de SRAG com evolução para óbito. Desses, 10 foram confirmados para influenza A H1N1 (5 no Recife, 1 em Olinda, 1 em Caruaru, 1 em Palmares, 1 em Jaboatão dos Guararapes e 1 em Petrolândia) e 9 encerrados por SRAG não especificada.

Os demais óbitos estão em investigação, podendo ter sido provocados por diversos vírus, como adenovírus, vírus sincicial respiratório, influenza (A H1N1, AH3 Sazonal, B e vários outros subtipos), parainfluenza (1, 2 e 3), e diversas bactérias, além de outros agentes etiológicos, como fungos. No ano de 2015, no mesmo período, 16 casos de SRAG evoluíram para óbito, sem confirmação de influenza A H1N1.

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