Morte de adolescentes com aids triplicou nos últimos 15 anos, diz Unicef

https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2015/11/27/normal/9377d8a1110a659b6d7ca90f7dd0a4d1.jpg Foto: JC

Você atingiu o limite de conteúdos que pode acessar.

Morte de adolescentes com aids triplicou nos últimos 15 anos, diz Unicef

Ana Maria Miranda
Publicado em 27/11/2015 às 9:34
https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2015/11/27/normal/9377d8a1110a659b6d7ca90f7dd0a4d1.jpg Foto: JC


Novas estatísticas demonstram que a maior parte dos adolescentes que morrem de doenças relacionadas com a aids foram infetados há 10 ou 15 anos / Foto: Evandro Oliveira/PMPA

Novas estatísticas demonstram que a maior parte dos adolescentes que morrem de doenças relacionadas com a aids foram infetados há 10 ou 15 anos Foto: Evandro Oliveira/PMPA

O número de mortes de adolescentes devido a aids triplicou nos últimos 15 anos, segundo um relatório do Fundo da ONU para a Infância (Unicef), divulgado nesta sexta-feira (27) na África do Sul.
O documento, intitulado Atualização das Estatísticas sobre Crianças Adolescentes e Aids, diz que a doença é a “principal causa de morte de adolescentes na África e a segunda no mundo”.

“Entre as populações afetadas pelo HIV,  a faixa formada por adolescentes e a única na qual os números da mortalidade não estão diminuindo”, diz o documento.

O relatório mostra também que a África Subsaariana é a “região com maior prevalência” e que as “jovens são de longe as mais afetadas, representando sete em cada dez novas infeções na faixa que têm entre 15 e 19 anos”.

“É crucial que os jovens seropositivos tenham acesso a tratamento, cuidados e apoio”, afirmou Craig McClure, responsável pelos programas globais da Unicef para HIV/Aids.

O levantamento indica que dos “2,6 milhões de crianças menores de 15 anos que vivem com HIV, apenas uma em cada três está a receber tratamento”.

As novas estatísticas demonstram que a maior parte dos adolescentes que morrem de doenças relacionadas com a aids foram infetados há 10 ou 15 anos.

“Essas crianças sobreviveram até a adolescência, por vezes sem conhecer o seu estado em termos de HIV”, diz o documento.
últimas
Mais Lidas
Webstory