Contra sedentarismo, alunos passam o dia estudando em pé em escola na Califórnia

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Contra sedentarismo, alunos passam o dia estudando em pé em escola na Califórnia

Rafael Paranhos da Silva
Publicado em 14/11/2015 às 19:25
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Mesas têm apoiadores nos quais as crianças descansam os pés Foto: BBC Brasil

MELHOR RENDIMENTO? - Alguns estudos apontam que estes tipos de mesas fazem com que os estudantes tenham melhoria de 15% em suas notas e queimem cerca de 25% mais calorias.

Mas o custo da mudança pode inibir algumas escolas: cerca de US$ 6 mil (o equivalente a R$ 22 mil) por sala.

Em Vallecito, houve a colaboração da organização StandUpKids, que arrecada dinheiro para a adoção destas mesas para alunos. Segundo a diretora, as aulas ficaram mais dinâmicas, houve aumento da produtividade e menos problemas de comportamento.

"Estas mesas dão às crianças a oportunidade de que possam se movimentar sem interromper a aula. Além disso, são mais saudáveis para a postura e o sistema cardiovascular.

"Esta é uma iniciativa que funciona especialmente com os garotos, que tendem a ser mais ativos que as meninas. Estas mesas lhes dão mais liberdade de movimento e, assim, eles gastam essa energia extra".

'IDEIA EXCELENTE' - Steven Mittelman, diretor do programa de diabetes e obesidade do Hospital Infantil de Los Angeles, acredita que o uso destas mesas é "uma ideia excelente" e que é um "passo para melhorar a saúde da população".

"Estudos que foram feitos a respeito disso tanto nos EUA como no exterior mostram que quando se permite que as crianças fiquem de pé, gastam mais calorias e, com o tempo, faz com que tenham menos problemas de sobrepeso", disse ele à BBC Mundo.

"Dados mostram que dois em cada três adultos ou um em cada quatro crianças nos EUA têm sobrepeso ou obesidade. Temos de fazer algo para criar nas escolas e nos locais de trabalho um ambiente que favoreça que a gente tenha um peso adequado e saudável".

Apesar disso, alguns especialistas afirmam que ainda é preciso avaliar os efeitos a longo prazo.

"É um fenômeno novo e ainda há poucos estudos sobre isso", disse Mona Patel, pediatra do Hospital Infantil de Los Angeles.

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