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Faça login ou cadastre-seO presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia classificou como "assustador" e "incompreensível" o projeto Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
"Estamos na contramão. Enquanto outros governos flexibilizam a prática, assistimos ao retrocesso", disse. A proposta, do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi aprovada anteontem na Comissão de Constituição e Justiça da Casa. Ela condiciona a permissão da interrupção da gravidez à comprovação de um exame de corpo de delito e comunicado à polícia. "É o mesmo que condicionar o atendimento de um paciente baleado ao registro do crime numa delegacia."
"Os profissionais da saúde serão impedidos de atuar como redutores de danos nos casos em que sabem que não vão impedir o aborto", disse Debora Diniz, do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.