Histórico familiar leva sombra do câncer de mama mais cedo às mulheres

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Histórico familiar leva sombra do câncer de mama mais cedo às mulheres

Mayra Cavalcanti
Publicado em 11/10/2014 às 14:30
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Segundo a ginecologista isabela Coutinho, é importante as mulheres fazerem o autoexameFoto: Mayra Cavalcanti/Especial para o NE10

Filha e neta de mulheres que tiveram o câncer, Gianete sabe que, no caso dela, cuidado nunca é demais. "Em relação ao autoexame, eu acredito que faço menos do que eu deveria. Tento não ficar pensando muito na possibilidade de ter câncer, mas não nego que me preocupo", conta. Para ela, o momento mais tenso acontece entre pegar o resultado do exame e levá-lo para o médico. 

"Fico muito apreensiva. Esse ano minha ginecologista me encaminhou para um mastologista, acredito que porque estou chegando aos 50 anos", diz. Gianete confessa que, por vezes não faz o autoexame por medo do resultado. "É mais por receio de encontrar algo. O que os olhos não veem, o coração não sente. Eu sei que deveria fazer mais e talvez no futuro me arrependa".

A bibliotecária Poliana do Nascimento, de 39 anos, faz o caminho inverso. Todos os anos ela procura fazer todos os exames e acompanha sempre com sua médica. Ela crê que essa é a melhor maneira de lidar com a hereditariedade. "Quanto mais cedo o câncer for diagnosticado, mais chances a paciente tem de o tratamento dar certo", afirma. 

A história de Poliana não é muito diferente da de Gianete. Quando ela tinha 19 anos, sua mãe descobriu o câncer na mama. Passou pelo tratamento e se curou, mas anos depois faleceu em decorrência de um câncer no estômago. "Pelo que a gente viu, a situação de quem já passou por isso, a gente fica com receio, mas acredito que basta se cuidar, ir ao médico e fazer os exames que tudo vai dar certo", comenta.

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