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Faça login ou cadastre-seEnsaio clínico vai começar no início de novembro com cerca de 60 doentes da Guiné Foto: AFP
“Vamos testar o efeito de dosagens elevadas dessa molécula sobre o homem, os seus efeitos sobre a carga viral e a mortalidade”, explicou. Não existe atualmente nenhum tratamento reconhecido oficialmente para lutar contra o ebola, que atinge atualmente, de forma violenta, quatro países da África Ocidental, no pior surto registrado até hoje.
Existem diversos tratamentos experimentais em todo o mundo, mas esses produtos não estão, geralmente, disponíveis, em grandes quantidades. Entre eles está o favipiravir, um antiviral contra a gripe aprovado em março pelo Japão, mas que pode ter também efeitos sobre o ebola, apresentando como principal vantagem o fato de poder ser administrado sob a forma de comprimidos, mais fáceis de usar em zonas com infraestrutura precária de saúde.
Um porta-voz da empresa japonesa Toyama Chemical, uma filial da Fujifilm, que desenvolveu o antiviral, assegurou em agosto que as reservas eram suficientes para mais de 20 mil pessoas.