Você leu {{ signinwall.data.visits }} de {{ signinwall.data.limit }} notícias.
Possui cadastro? Faça login aqui
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Você atingiu o limite de conteúdos que pode acessar.
Para acessar o conteúdo, faça seu login abaixo:
Faça login ou cadastre-seOutro ponto importante da atividade é eles entenderem até onde conseguem ir e, quando descobrem seus limites, contam com o estímulo do professor. Enquanto fazem atividades físicas, eles testam seus limites o tempo todo, e isso leva a adquirir autoconfiança e autocontrole”, destaca a educador física.
Aline destaca que o judô é uma modalidade muito indicada por psicólogos para ajudar crianças tímidas a interagirem mais. “É um esporte de contato, onde existe a necessidade de segurar o kimono do amiguinho, de aplicar golpes e de participar de outras atividades de interação, como a saudação, que pede permissão para lutar com o outro, e o agradecimento, feito após a luta acabar. Esses atos contribuem para que a criança se solte aos poucos.”
No caso de crianças mais agitadas, a energia de sobra é direcionada, para que entendam que há regras para manter a harmonia. “Todos sabem que não podem entrar e sair na hora que quiserem e que devem organizar seus objetos durante a aula”, detalha a Aline.
Até os dez anos, o ideal é que a frequência de atividades físicas fique entre dois a três dias por semana. Os treinos não devem ser pesados, como os de um atleta de alto rendimento, e um esporte pode ser associado a outro. “Todos os esportes trazem benefícios. O vôlei tem movimentos em quadra; já o judô, as esquivas durante a luta. A natação melhora o condicionamento físico. Ou seja, a criança pode fazer mais de um esporte porque cada um tem uma forma de estimular o desenvolvimento”.
Seja qual for o exercício escolhido, é importante que papais e mamães acompanhem a evolução do filho, para que o elo de confiança seja ainda mais fortalecido. “Mesmo que o tempo dos pais, no dia a dia, seja restrito, é importante que eles estejam presentes sempre que puderem. Os pais devem estimular, perguntar sobre a aula, sobre o que a criança está achando e o que aprendeu de novo. Assim, ela se sente importante e o resultado tende a ser muito melhor”, encerra Aline Barros.