É a partir dessa necessidade de empregadores e empresas que surge o trabalho de headhunters e consultorias especializadas. “Nós fazemos um mapeamento completo do mercado para identificar quais são os perfis adequados àquela posição, entrevistamos os profissionais e enviamos ao nosso cliente uma shortlist, uma lista de três a cinco nomes 100% aderentes ao que ele está buscando”, explica o administrador Felippe Pessoa, sócio da Audens, empresa focada na seleção de executivos.

Foi por intermédio do trabalho da Audens que Lennon conseguiu um emprego como gerente de pessoas no Grupo Moura. “Fiz a primeira entrevista por telefone, uma entrevista muito positiva. E quando eu cheguei ao Brasil, dois dias depois eu já tinha uma entrevista com o Grupo Moura”, lembra Lennon. “Eu acredito que funções gerenciais, funções estratégicas, ir por LinkedIn ou enviando currículo não é tão efetivo quanto um headhunter cuidando, tratando e direcionando você para as empresas”, complementa.

O trabalho de consultoria é realizado mesmo para as empresas que possuem departamentos de recursos humanos estruturados. “Nós temos o processo de seleção interno, que a gente, todo dia, está abrindo e fechando vagas, concluindo processos seletivos. Mas quando se trata de uma vaga específica, com um nível de especialização elevado, a gente procura a Audens. É fundamental uma parceria especializada no assunto”, diz Moacy Freitas, diretor de pessoas e organização do Grupo Moura.

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O processo de seleção começa com o alinhamento da vaga junto à área de recursos humanos de cada empresa. “Nós buscamos entender profundamente não só o lado técnico da posição que o nosso cliente está buscando no mercado, mas entender, de fato, qual é a cultura da empresa, em que cenário aquele profissional vai estar inserido quando entrar na organização”, diz Felippe Pessoa.

Há um ano e meio na nova função, Lennon reconhece a importância de ter sido acompanhado por uma empresa de recolocação profissional para o seu retorno ao país. “A importância da Audens foi facilitar e me aproximar da Moura. Porque, talvez, eu voltando para cá - eu não sou de Recife - seria um pouco mais difícil chegar aqui sozinho. Então com a parceria da Audens facilitou muitíssimo”, diz.