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Faça login ou cadastre-seNeste cenário, multiplicaram-se na terça-feira (14) às pressões para que se realize uma investigação completa sobre o incidente para determinar a responsabilidade da Casa Branca.
Para Nancy Pelosi, líder da bancada do Partido Democrata na Câmara dos Representantes, pediu uma investigação porque "os americanos merecem saber a extensão da influência financeira, política e pessoal da Rússia sobre o presidente Trump".
O legislador conservador Roy Blunt, integrante do Comitê de Inteligência da Câmara de Representantes, defendeu que o comportamento de Flynn seja investigado "exaustivamente".
Enquanto isso, o titular deste comitê, o legislador Devin Nunes, afirmou ser necessário saber porque agentes da Inteligência americana interceptaram um telefonema de Flynn e em seguida passaram a transcrição para a imprensa.
"Espero que o FBI me explique o que está acontecendo e espero também que tenham uma boa resposta", comentou.
Para a senadora democrata Elizabeth Warren (a quem Trump costuma chamar ironicamente de 'Pocahontas'), o ocorrido "não é normal. Trump deve aos americanos um relatório completo" de suas relações com a Rússia.
Em mensagem no Twitter, Trump criticou nesta segunda-feira os "vazamentos ilegais" de sua casa de governo. "A verdadeira história aqui é porque há tantos vazamentos ilegais em Washington. Estes vazamentos vão ocorrer quando eu tenha que tratar com a Coreia do Norte?", escreveu o presidente.
Todo o escândalo que levou à queda de Flynn e à crise surgida dessa situação em um contexto em que as relações de Washington e Moscou estão no centro da polêmica.
Quando Flynn falou com Kislyak, o então presidente Obama preparava a aplicação de sanções contra cinco funcionários russos e tinha determinado a expulsão de 35 diplomatas de território americano.
Neste momento, Washington acusava diretamente a Rússia de ingerência nas eleições presidenciais de novembro passado.