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Faça login ou cadastre-seTrump estimou ser "interessante que alguns países do Oriente Médio" estejam de acordo com seu decreto Foto: AFP
A ordem executiva de Trump, em vigor há uma semana, impede a entrada dos cidadãos do Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen durante 90 dias. Também bloqueia o programa de acolhida de refugiados durante 120 dias, e de forma indefinida no caso dos sírios.
Após a resolução do juiz Robart, o Departamento de Segurança Interior afirmou à AFP que "suspendeu todas as ações de implementação" do decreto do governo.
Os controles nas fronteiras, disse Gillian Christensen, porta-voz da pasta, voltarão a ser aplicados segundo "os procedimentos habituais".
O departamento de Estado suspendeu neste sábado a revogação de aproximadamente 60.000 vistos. "Os indivíduos que tenham vistos que não foram fisicamente cancelados podem viajar agora se seu visto estiver válido", informou o porta-voz da chancelaria americana.
Várias companhias aéreas voltaram a aceitar pessoas procedentes dos sete países afetados pelo decreto do governo nos seus voos para os Estados Unidos.
Em Teerã, uma agência de viagens aconselhou neste sábado a "todos aqueles que tenham um visto" para os Estados Unidos "tomar um avião para qualquer cidade (desse país) esta noite".
A Casa Branca, entretanto, não se deu por vencida e pretende aplicar o decreto apesar de todas as críticas que recebeu, inclusive do Partido Republicano.
No sábado, o porta-voz do Departamento de Segurança Interior disse à AFP que o Departamento de Justiça ativará "o quanto antes um recurso de urgência para defender o decreto".
O Executivo já havia anunciado anteriormente que agiria nesse sentido, segundo um comunicado difundido na noite de sexta-feira em que classificou de "escandalosa" a decisão do juiz Robart, um adjetivo retirado logo depois.
A ação apresentada na segunda-feira pelo secretário de Justiça do estado de Washington, Bob Ferguson, indicava que o decreto governamental viola os direitos dos imigrantes ao ter como alvo especificamente os muçulmanos.
"Ninguém está acima das leis, nem mesmo o presidente", comentou satisfeito Bob Ferguson após tomar conhecimento da resolução do juiz de Seattle, designado pelo ex-presidente republicano George W. Bush.
No fim de semana passado, o decreto levou à detenção nos aeroportos de 109 estrangeiros que residiam legalmente no país, segundo a Casa Branca, enquanto outras centenas de pessoas foram impedidas de embarcar para os Estados Unidos.
Uma semana depois de promulgada a ordem executiva, houve reações no mundo todo, como um protesto realizado neste sábado em Londres com a participação de milhares de pessoas.